terça-feira, 8 de junho de 2021

Este mundo tenebroso - parte 2 - capítulo 23


 — Deus seja louvado! — exclamou Tom, tão excitado que não conseguia ficar parado. — Nem posso acreditar! Progresso!

— Bem, talvez uma centena de pedaços diferentes — disse Marshall. — Mas dê-lhe tempo; tudo isso se encaixará.

Tom, Marshall, Kate e Ben tinham outra confabulação com Wayne Corrigan no escritório deste, não muito tempo depois daquele encontro um tanto explosivo com Irene Bledsoe.

Ben havia-se refeito da excitação. Agora estava pensativo, sondando.

— Ela vive.. Sally Roe está viva, e Mulligan sabe disso.

— E Parnell também — acrescentou Marshall. — Coloquei-o na minha lista.

— Mas o que tentam fazer, e por quê? — perguntou Kate.

É isso que ainda espero ouvir - disse Corrigan. — Gosto demais de todo esse negócio, caras, realmente me divirto, mas mais cedo ou mais tarde, e esperemos que seja mais cedo, tem de resultar em alguma coisa. Precisamos de um caso que possamos apresentar ao tribunal, e até agora não vejo nada que se aplique diretamente à ação judicial.

— Certo — disse Marshall, passando os olhos por algumas notas. — Até agora, o negócio todo é indireto, periférico. Mas chegamos mais perto. Aqui estão os nomes das pessoas que consegui do Relatório do Departamento de Veículos sobre as placas. As seguintes pessoas estão possivel­mente envolvidas nessa organização Círculo Vital, e algumas delas se encaixam direitinho nisto: o Sr. Bruce Woodard, diretor da escola primária, e, sem nenhuma surpresa, a nossa destemida Srta. Brewer. Kate inseriu:

— E no que diz respeito ao Sr. Bruce Woodard, conversei de novo com ele pelo telefone hoje, e ele ainda garante que encontrará o currículo para eu poder ver. Mas, se querem saber, ele tenta ganhar tempo.

— Se ele continuar agindo assim, tente estes nomes: Jerry Mason, Betty Hanover e John Kendall, três membros do conselho de educação de Baskon, todos os três provavelmente ligados ao Círculo Vital.

— Daí o currículo Descobrindo o Verdadeiro Eu estar na escola primária — explicou Tom. — Encaixa-se direitinho com o seu modo de ver o mundo.

— E sua pauta de atividades — disse Marshall. — Essa gente é tão evangelística com respeito à sua religião quanto nós, e não perde tempo. — Ele ergueu uma sobrancelha ao ver o próximo conjunto de nomes. — Jon Schmidt e Claire Johanson. Schmidt ainda não me impressiona, mas Johanson é coisa importante, um ligação direta com a ACAL. Oh, e quem era aquele outro sujeito? Oh, sim. Gordon Jefferson estava lá também, de forma que agora temos uma ligação garantida com a ACAL, sem nem falar... — Ele correu os olhos até o fim da página. — Lenore Hofspring, da Califórnia. Verifique a lista de membros da ACAL na Califórnia, Kate. Aposto que o nome dela está na lista. Eles trazem artilharia pesada de fora do estado.

— Não é justo! — exclamou Tom.

— Tenha fé. Já apanhamos tantos peixes hoje que as nossas redes se arrebentam. E aqui temos outro peixe... Que surpresa! Lucy Brandon. Que receita! Tome uma mãe envolvida neste grupo cósmico místico, acrescente o grupo cósmico místico controlando o conselho local de educação e implantando currículos cósmicos místicos na escola local, depois tome uma professora bem intencionada, idealista que acabou de sair de... qual era aquela faculdade?

Kate respondeu:

— Bentmore.

— Certo, uma das melhores do país, dizem. A Srta. Brewer aprendeu tudo o que sabe com eles, e agora empanturra as crianças com isso. Essa gente costurou o sistema todinho de alto a baixo.

— De qualquer forma, jogue tudo na panela, misture bem, e qual o resultado? Uma garotinha canalizando um espírito, da mesma forma como fazem todas as mamães e papais e titios e titias lá no casarão branco.

— Falamos numa porção de toupeiras, numa porção de demônios ligando esta coisa toda: Lucy Brandon, o Círculo Vital, o conselho de educação, a escola, a ACAL, e até uma garotinha.Ben estava perplexo.

— Mas... você diz que eles propositadamente matricularam Amber na nossa escola a fim de forçar uma confrontação?

Marshall colocou as anotações sobre a escrivaninha e pensou sobre o assunto.

— Não. Talvez Lucy Brandon realmente desejasse algo melhor para a filha. Talvez o problema que surgiu tenha sido algo que os outros, o Círculo Vital, a ACAL, viram como uma oportunidade. O que acha, Tom?

A idéia deixou Tom intrigado.

— Quando ela matriculou Amber, parecia preocupada com as mudanças por que Amber tinha passado desde que entrou para a classe da Srta. Brewer. Na ocasião, achei honestamente que Lucy Brandon queria uma educação mais básica, "tradicional" para a filha.

— Essa é a impressão que tenho — afirmou Marshall. — Será interessante conversar com ela e descobrir o que realmente pensa, e se chega a pensar por conta própria.

Kate relatou:

— Alice Buckmeier contou-me sobre Debbie, a garota que trabalha com Lucy no Correio. Debbie estava presente aquele dia e viu a confrontação entre Amber e Sally Roe. Ela poderia ser capaz de dizer-nos algo mais a respeito de Lucy.

— Parece bom. E agora... — Marshall espalhou algumas folhas de papel sobre a escrivaninha de Corrigan enquanto o advogado olhava. — Aqui está a melhor parte, acho. Poderia fazer este caso ir além dos limites de Baskon... ou poderia acabar com ele. Não sabemos ainda.

Os outros se reuniram em torno da escrivaninha.

— O endereço me preocupava, a localização do Centro Ômega que publicou aquele currículo. Era Fairwood, Massachusetts, certo?

Kate tinha essa informação.

— Certo. Consegui o endereço com a Srta. Brewer.

— Ben, onde conseguiu aquela ficha de prisão, a que incluía as fotos policiais de Sally Roe?

Ben ficou pasmado ao verificar novamente o documento.

— Fairwood, Massachusetts!

— Então... uma senhora vai presa por homicídio lá do outro lado do país, mas depois aparece neste lugarzinho sem nenhum motivo aparente. Enquanto isso, um currículo sai publicado na mesma cidade onde ela foi presa e acaba chegando aqui... Talvez apenas uma coincidência, exceto por alguns outros montinhos de toupeiras: uma garotinha que fica ende­moninhada, muito provavelmente por causa do currículo, depois confron­to a Roe no Correio, e a toupeirazinha tira a cabeça fora do chão e diz: "Eu conheço você, você matou o seu nenê!" Marshall sorriu e meneou a cabeça à sua própria conclusão. — Aquele demônio esteve em Fairwood; sabia a respeito de Sally Roe.

— E então... — disse Ben, que começava a entender tudo. Marshall confirmou seu pensamento.

— Então aparece alguém e tenta matar Sally Roe...

— No mesmo dia em que levaram os meus filhos! — exclamou Tom.

E na véspera do dia em que você recebeu a intimação.

— Estou gostando — disse Corrigan. — Mas o que realmente significa? Marshall examinou todas as anotações mais uma vez e respondeu:

— Não sei. Temos montinhos de terra feitos por toupeiras por tudo quanto é lado, e demônios cavando túneis por toda a parte, talvez até o outro lado do país, mas... — Ele suspirou. — Nenhum caso. Podemos teorizar que o suposto suicídio de Sally Roe tem algo a ver com a ação judicial contra a escola, mas... o quê? E daí, se tiver? Simplesmente não existe uma conexão visível, por enquanto.

Ben voltou as costas, frustrado.

— Temos de descobrir quem era aquela mulher, a que encontramos morta no cercado das cabras!

— É com o Parnell que precisamos falar.

— Ora, ele não falou comigo! Ele e Mulligan estão nisto juntos, isso é óbvio, e se protegem mutuamente.

— E eu diria que alguém mais acima os observa atentamente, se entende o que quero dizer.

Corrigan se intrometeu.

— Não entendo o que quer dizer.

— Seja indulgente com um velho repórter — pediu Marshall. — Tenho um palpite de que ambos pertencem a algum tipo de grupo secreto, talvez uma sociedade dessas, talvez algo oculto, quem sabe, algo como o Círcu­lo Vital, algo ligado intimamente a ele, talvez mesmo parte dele, mas não tão requintado. Escondido. Poderoso. Algo que de fato traz aqueles dois no mesmo barco.

— Mas é apenas um palpite — disse Corrigan.

— Continue o seu palpite — disse Tom. — Seu palpite vai bem. Marshall correu os dedos pelos cabelos.

— Estou do seu lado, Wayne; um palpite é bom apenas se acabar acertando. Temos de encontrar algumas alavancas para usar, alguma maneira de dar um aperto nessa gente. Oh, Kate, por falar em alavancas, esqueça essa de esperar que Woodard lhe arranje o currículo. Procure o conselho de educação, aquelas três pessoas... — Ele examinou sua lista novamente. — Umm... Jerry Mason, Betty Hanover e John Kendall. Veja apenas o que dizem, mas também não espere por eles. Se tentarem ganhar tempo, 'escreva ao Ômega pedindo um. Quero ver esse currículo.Corrigan descansou o queixo sobre os nós dos dedos e fixou os olhos nas anotações.

— Puxa, onde está Sally Roe? Marshall disse sombriamente:

— Imagino que outras pessoas também queiram saber.

Um farfalhar perpassou as tropas demoníacas que cercavam o hotel; asas negras puseram-se a tremer, e ardentes lâminas vermelhas surgiram.

Sally Roe retornava ao hotel, andando animadamente pela rua, sozinha e desprotegida.

— Permaneçam em seus lugares — ordenou Destruidor. — Não se mexam.

Imediatamente houve um sibilar e uma agitação entre as tropas. Os oficiais dos dois lados de Destruidor ficaram inquietos.

— Ela é nossa! — disse um deles.

— Só nossa! — acrescentou outro.

— Permaneçam em seus lugares — ordenou Destruidor.

Sally não sentia ansiedade, nem medo. Se sentia alguma coisa, era um novo tipo de euforia. Ainda não conseguia acreditar na incrível recupera­ção daquele segundo anel. Considerava-se extremamente feliz, ou afortu­nada... Não estava pronta para dizer "abençoada".

Ela contornou o canto, passou debaixo da cobertura, e pôs-se a subir as escadas rumo ao Quarto 302.

— Deveríamos saturar o prédio! — exclamou o monstro à direita de Destruidor. — Kholl e seus homens precisam do nosso poder!

— Precisamos reforçar os demônios do Vidoeiro Quebrado! — sugeriu o bruto à esquerda de Destruidor.

Destruidor observava, ainda silencioso, enquanto seus guerreiros se alvoroçavam e sibilavam à sua volta, loucos de vontade de participar da matança.

Sally atingiu o segundo patamar e começava a subir o segundo lance de escadas.

Kholl estava no quarto, esperando. Um de seus homens, vestido de técnico, permanecia perto da maquina de refrigerantes na outra escada, pronto para bloquear qualquer escape por ali. Outro homem, parecendo um veranista à vontade, assumiu seu posto ao pé da escada pela qual Sally havia acabado de subir.Um terceiro homem, vestindo roupas escuras e fumando um cigarro, pôs-se a subir as escadas após ela, silenciosamente, sub-repticiamente.

Sally havia atingido apenas o segundo lance de escadas quando não se sentiu bem com relação a alguma coisa.

Tal estava ao lado dela. Pare, disse ele. Espere.

Ela parou. Havia visto aquele homem parado perto da porta da recep­ção quando virou o canto e agora sabia que ele subia o lance de escada abaixo dela. Quando ela parou, ele hesitou. Fazia agora um silêncio agourento.

Tal permaneceu ao lado dela; Natã estava no topo da escada, Armoth ao pé da escada. Eles se faziam claramente visíveis.

Tal puxou lentamente a espada e deixou que seu brilho se refletisse contra a parede do prédio para todos verem. Natã e Armoth fizeram o mesmo. Agora podiam ver a reação demoníaca: dos telhados que cercavam o hotel, o céu iluminou-se com o brilho vermelho das espadas inimigas, e o ar encheu-se com o alarido e o farfalhar de asas negras.

Havia um empate.

Uma mão arrematada em garras agarrou o braço de Destruidor.

— O senhor não vai atacar? Há somente três a guardá-la! — exclamou o guerreiro. Os demônios à volta grasnaram seu entusiasta acordo.

— Somente três? — replicou Destruidor. — Você quer dizer que somente três. — Ele apontou um dedo torto ao guerreiro que o havia agarrado, e depois a outro murmurador, e depois a um mais abertamente ansioso para lutar. — Muito bem. Você, você e você, ataquem! Façam o pior que puderem!

Eles ganiram, ergueram as espadas e arremeteram pelo telhado como foguetes, precipitando-se na direção do hotel. Dariam ao Vidoeiro Quebrado todo o poder de que precisava, e Sally Roe podia considerar-se morta!

Tal arremeteu da escada numa explosão reluzente de asas, e encontrou os três atacantes sobre o estacionamento. Dois foram instantaneamente despedaçados; o terceiro saiu adernando e adejando sobre a tipografia, o que sobrava dele deixando uma trilha de fumaça vermelha. Lá nas escadas, Natã e Armoth chegaram mais perto de Sally Roe, as asas estendidas, as espadas prontas.

CAVUUUM! Explodindo instantaneamente do esconderijo, pelo me­nos uma dúzia de guerreiros apareceu em toda a volta do hotel, suas asas estendendo-se a fim de formar uma parede impenetrável.

— Oh, Sra. Bissel!

Era a senhora da recepção. Sally ficou aliviada ao ouvir a voz dela.— Sim, estou aqui em cima!

— Será que eu poderia vê-la por um minuto?

O homem no lance inferior deixou cair seu cigarro e esmagou-o com a ponta do pé. Em seguida desceu novamente apressado e saiu correndo pelo estacionamento. Sally dirigiu-se à grade da sacada e viu-o dobrando a esquina.

— Hmm — disse Destruidor. — Quantos guerreiros mais vocês acham que ele escondeu lá dentro?

Nenhum demônio se aventurou a adivinhar.

— Talvez nenhum... talvez milhares! Alguém gostaria de descobrir?

A senhora da recepção tirou a sacola de viagem de Sally de trás do balcão.

— Espero que não me ache muito atrevida por ter feito isto — disse ela, mas antes que suba ao seu quarto, é bom que saiba que tem um homem lá esperando pela senhora. Ele disse que era seu marido.

Sally ficou horrorizada.

— O quê?

— É ou não?

Sally retrocedeu na direção da porta.

— Não tenho marido.

— Não saia lá fora, não ainda. Sally se deteve.

— E aquele outro homem, o que a seguia escada acima? Sally estava pasmada. Ela olhou pelas janelas.

— Ele... eu o vi sair correndo. — Então ela se afastou da janela, com medo de ser vista.

— Não sei quem a senhora é, ou quem ele é, mas descobri que não existe esse tal Mustang 79 com a placa que a senhora deu, e nem um Buick Regal com a placa que ele deu. Talvez duas pessoas possam ser casadas e ter sobrenomes diferentes, mas quando a senhora diz que veio de Hawt­horne, na Califórnia, e ele diz que os dois são de Las Vegas, simplesmente não gosto da aparência das coisas.

Sally não sabia o que dizer.

— Sinto muito.

— Tirei sua sacola do quarto quando o abri para ele; disse-lhe que o inquilino anterior a havia deixado lá. Existe algum tipo de problema? Não quero nada esquisito acontecendo no meu hotel.

Sally apanhou a sacola.

— Obrigada.— Devo chamar a policia?

— Umm, não. Não, irei embora. Fique com o dinheiro do aluguel — está certo.

— E o "Sr. Rogers" lá em cima?

Sally se afastava na direção da porta. Ela olhou pela janela a fim de certificar-se de que o homem não estava escondido por ali.

— Umm... sim, chame a polícia.

Destruidor e seu exército podiam ver Sally deslizar às pressas pela porta da frente e correr rua abaixo, completamente cercada pelos guardas angelicais.

Um demônio sibilou e apontou. Lá ia Kholl, saindo sorrateiro do quarto 302, descendo depressa as escadas dos fundos com o "técnico". O vera­nista casual também havia desaparecido. De alguma forma, eles sabiam que a festa se acabara. Talvez tivesse sido aquela interrupção oportuna por parte da senhora da recepção; talvez eles tivessem percebido no lugar o grande "poder psíquico" de Sally Roe no lugar. Talvez pudessem sentir seus acompanhantes demoníacos sendo bloqueados pela guarda angelical. Fosse o que fosse, as coisas não pareciam estar certas, e eles desistiram.

Destruidor soprou um jato de enxofre pelas narinas.

— Lembrem-se — disse ele aos seus guerreiros — este Tal é um colocador de armadilhas, um. armador de ciladas. Nenhum pequeno ser humano tão perigoso para nós quanto Sally Roe vai andar pela rua descoberta e sozinha. Ele estava lá. Seus guerreiros estavam prontos. — Ele riu. — Mas isso mudará.

Ele olhou pela rua em tempo de ver Sally Roe desaparecer à volta de uma esquina, ainda fortemente guardada.

— Não, Capitão do Exército! Não desta vez. Você ainda é forte demais, mas o tempo está do meu lado! Tenho os seus santos nas minhas mãos. Este jogo será nosso. Nós estabeleceremos as regras, nós escolheremos a hora.

Judy Waring não gastava tanto tempo em casa ensinando seu filho Charlie quanto havia prometido a si mesma e a todo o mundo que o faria. No momento, o resoluto aluninho da terceira série fazia o que queria lá no quintal enquanto ela cuidava de alguns assuntos urgentes no telefone.

— Bem, foi o que ouvi — dizia. — Ele tem tido problemas sexuais desde que Cindy faleceu, e acho até que eles têm dificuldades no casamento por causa disso. Você percebeu como ele sempre ficava grudado em Cathy Howard? Talvez ela seja a próxima em sua lista, não sei.

Então a outra pessoa falou por algum tempo, e Judy manteve-se ocupada recortando cupons de descontos do caderno de compras do jornal.

A vez de Judy chegou novamente.

— Bem, também acho isso. Quero dizer, como se pode saber ao certo o que acontecia naquela sala de aula? A Sra. Fields fica ocupada demais com toda a criançada da sua classe; não pode de jeito nenhum ficar vigiando Tom o tempo todo.

Mexerico estava sentado nos ombros de Judy, balançando seus dedos fininhos no cérebro dela enquanto Contenda, sentado sobre a mesa, olhava.

— Uma idéia maravilhosa! — exclamou Contenda.

— Sabe — afirmou Mexerico — esta mulher acreditará em qualquer coisa!