— Bem, talvez uma centena de
pedaços diferentes — disse Marshall. — Mas dê-lhe tempo; tudo isso se
encaixará.
Tom, Marshall, Kate e Ben
tinham outra confabulação com Wayne Corrigan no escritório deste, não muito
tempo depois daquele encontro um tanto explosivo com Irene Bledsoe.
Ben havia-se refeito da excitação.
Agora estava pensativo, sondando.
— Ela vive.. Sally Roe está
viva, e Mulligan sabe disso.
— E Parnell também —
acrescentou Marshall. — Coloquei-o na minha lista.
— Mas o que tentam fazer, e
por quê? — perguntou Kate.
— É isso que ainda espero ouvir - disse Corrigan. —
Gosto demais de todo esse negócio, caras, realmente me divirto, mas mais cedo
ou mais tarde, e esperemos que seja mais cedo, tem de resultar em alguma coisa.
Precisamos de um caso que possamos apresentar ao tribunal, e até agora não vejo
nada que se aplique diretamente à ação judicial.
— Certo — disse Marshall,
passando os olhos por algumas notas. — Até agora, o negócio todo é indireto,
periférico. Mas chegamos mais perto. Aqui estão os nomes das pessoas que
consegui do Relatório do Departamento de Veículos sobre as placas. As seguintes
pessoas estão possivelmente envolvidas nessa organização Círculo Vital, e
algumas delas se encaixam direitinho nisto: o Sr. Bruce Woodard, diretor da
escola primária, e, sem nenhuma surpresa, a nossa destemida Srta. Brewer. Kate
inseriu:
— E no que diz respeito ao
Sr. Bruce Woodard, conversei de novo com ele pelo telefone hoje, e ele ainda
garante que encontrará o currículo para eu poder ver. Mas, se querem saber, ele
tenta ganhar tempo.
— Se ele continuar agindo
assim, tente estes nomes: Jerry Mason, Betty Hanover e John Kendall, três
membros do conselho de educação de Baskon, todos os três provavelmente ligados
ao Círculo Vital.
— Daí o currículo Descobrindo
o Verdadeiro Eu estar na escola primária — explicou Tom. — Encaixa-se
direitinho com o seu modo de ver o mundo.
— E sua pauta de atividades —
disse Marshall. — Essa gente é tão evangelística com respeito à sua religião
quanto nós, e não perde tempo. — Ele ergueu uma sobrancelha ao ver o próximo conjunto
de nomes. — Jon Schmidt e Claire Johanson. Schmidt ainda não me impressiona,
mas Johanson é coisa importante, um ligação direta com a ACAL. Oh, e quem era
aquele outro sujeito? Oh, sim. Gordon Jefferson estava lá também, de forma que
agora temos uma ligação garantida com a ACAL, sem nem falar... — Ele correu os
olhos até o fim da página. — Lenore Hofspring, da Califórnia. Verifique a lista
de membros da ACAL na Califórnia, Kate. Aposto que o nome dela está na lista.
Eles trazem artilharia pesada de fora do estado.
— Não é justo! — exclamou
Tom.
— Tenha fé. Já apanhamos
tantos peixes hoje que as nossas redes se arrebentam. E aqui temos outro
peixe... Que surpresa! Lucy Brandon. Que receita! Tome uma mãe envolvida neste
grupo cósmico místico, acrescente o grupo cósmico místico controlando o
conselho local de educação e implantando currículos cósmicos místicos na escola
local, depois tome uma professora bem intencionada, idealista que acabou de
sair de... qual era aquela faculdade?
Kate respondeu:
— Bentmore.
— Certo, uma das melhores do
país, dizem. A Srta. Brewer aprendeu tudo o que sabe com eles, e agora
empanturra as crianças com isso. Essa gente costurou o sistema todinho de alto
a baixo.
— De qualquer forma, jogue
tudo na panela, misture bem, e qual o resultado? Uma garotinha canalizando um
espírito, da mesma forma como fazem todas as mamães e papais e titios e titias
lá no casarão branco.
— Falamos numa porção de
toupeiras, numa porção de demônios ligando esta coisa toda: Lucy Brandon, o
Círculo Vital, o conselho de educação, a escola, a ACAL, e até uma
garotinha.Ben estava perplexo.
— Mas... você diz que eles
propositadamente matricularam Amber na nossa escola a fim de forçar uma
confrontação?
Marshall colocou as anotações
sobre a escrivaninha e pensou sobre o assunto.
— Não. Talvez Lucy Brandon
realmente desejasse algo melhor para a filha. Talvez o problema que surgiu
tenha sido algo que os outros, o Círculo Vital, a ACAL, viram como uma
oportunidade. O que acha, Tom?
A idéia deixou Tom intrigado.
— Quando ela matriculou
Amber, parecia preocupada com as mudanças por que Amber tinha passado desde que
entrou para a classe da Srta. Brewer. Na ocasião, achei honestamente que Lucy
Brandon queria uma educação mais básica, "tradicional" para a filha.
— Essa é a impressão que
tenho — afirmou Marshall. — Será interessante conversar com ela e descobrir o
que realmente pensa, e se chega a pensar por conta própria.
Kate relatou:
— Alice Buckmeier contou-me
sobre Debbie, a garota que trabalha com Lucy no Correio. Debbie estava presente
aquele dia e viu a confrontação entre Amber e Sally Roe. Ela poderia ser capaz
de dizer-nos algo mais a respeito de Lucy.
— Parece bom. E agora... —
Marshall espalhou algumas folhas de papel sobre a escrivaninha de Corrigan
enquanto o advogado olhava. — Aqui está a melhor parte, acho. Poderia fazer este
caso ir além dos limites de Baskon... ou poderia acabar com ele. Não sabemos
ainda.
Os outros se reuniram em
torno da escrivaninha.
— O endereço me preocupava, a
localização do Centro Ômega que publicou aquele currículo. Era Fairwood,
Massachusetts, certo?
Kate tinha essa informação.
— Certo. Consegui o endereço
com a Srta. Brewer.
— Ben, onde conseguiu aquela
ficha de prisão, a que incluía as fotos policiais de Sally Roe?
Ben ficou pasmado ao
verificar novamente o documento.
— Fairwood, Massachusetts!
— Então... uma senhora vai
presa por homicídio lá do outro lado do país, mas depois aparece neste
lugarzinho sem nenhum motivo aparente. Enquanto isso, um currículo sai
publicado na mesma cidade onde ela foi presa e acaba chegando aqui... Talvez
apenas uma coincidência, exceto por alguns outros montinhos de toupeiras: uma
garotinha que fica endemoninhada, muito provavelmente por causa do currículo,
depois confronto a Roe no Correio, e a toupeirazinha tira a cabeça fora do
chão e diz: "Eu conheço você, você matou o seu nenê!" Marshall sorriu
e meneou a cabeça à sua própria conclusão. — Aquele demônio esteve em Fairwood;
sabia a respeito de Sally Roe.
— E então... — disse Ben, que
começava a entender tudo. Marshall confirmou seu pensamento.
— Então aparece alguém e
tenta matar Sally Roe...
— No mesmo dia em que levaram
os meus filhos! — exclamou Tom.
— E na véspera do dia
em que você recebeu a intimação.
— Estou gostando — disse
Corrigan. — Mas o que realmente significa? Marshall examinou todas as anotações
mais uma vez e respondeu:
— Não sei. Temos montinhos de
terra feitos por toupeiras por tudo quanto é lado, e demônios cavando túneis
por toda a parte, talvez até o outro lado do país, mas... — Ele suspirou. —
Nenhum caso. Podemos teorizar que o suposto suicídio de Sally Roe tem algo a
ver com a ação judicial contra a escola, mas... o quê? E daí, se tiver? Simplesmente
não existe uma conexão visível, por enquanto.
Ben voltou as costas, frustrado.
— Temos de descobrir quem era
aquela mulher, a que encontramos morta no cercado das cabras!
— É com o Parnell que
precisamos falar.
— Ora, ele não falou comigo!
Ele e Mulligan estão nisto juntos, isso é óbvio, e se protegem mutuamente.
— E eu diria que alguém mais
acima os observa atentamente, se entende o que quero dizer.
Corrigan se intrometeu.
— Não entendo o que quer
dizer.
— Seja indulgente com um
velho repórter — pediu Marshall. — Tenho um palpite de que ambos pertencem a
algum tipo de grupo secreto, talvez uma sociedade dessas, talvez algo oculto,
quem sabe, algo como o Círculo Vital, algo ligado intimamente a ele, talvez
mesmo parte dele, mas não tão requintado. Escondido. Poderoso. Algo que de fato
traz aqueles dois no mesmo barco.
— Mas é apenas um palpite —
disse Corrigan.
— Continue o seu palpite —
disse Tom. — Seu palpite vai bem. Marshall correu os dedos pelos cabelos.
— Estou do seu lado, Wayne;
um palpite é bom apenas se acabar acertando. Temos de encontrar algumas
alavancas para usar, alguma maneira de dar um aperto nessa gente. Oh, Kate, por
falar em alavancas, esqueça essa de esperar que Woodard lhe arranje o
currículo. Procure o conselho de educação, aquelas três pessoas... — Ele
examinou sua lista novamente. — Umm... Jerry Mason, Betty Hanover e John
Kendall. Veja apenas o que dizem, mas também não espere por eles. Se tentarem
ganhar tempo, 'escreva ao Ômega pedindo um. Quero ver esse currículo.Corrigan descansou
o queixo sobre os nós dos dedos e fixou os olhos nas anotações.
— Puxa, onde está Sally Roe?
Marshall disse sombriamente:
— Imagino que outras pessoas
também queiram saber.
Um farfalhar perpassou as tropas demoníacas que cercavam o hotel; asas negras puseram-se a tremer, e ardentes lâminas vermelhas surgiram.
Sally Roe retornava ao hotel,
andando animadamente pela rua, sozinha e desprotegida.
— Permaneçam em seus lugares
— ordenou Destruidor. — Não se mexam.
Imediatamente houve um
sibilar e uma agitação entre as tropas. Os oficiais dos dois lados de
Destruidor ficaram inquietos.
— Ela é nossa! — disse um
deles.
— Só nossa! — acrescentou
outro.
— Permaneçam em seus lugares
— ordenou Destruidor.
Sally não sentia ansiedade, nem medo. Se sentia alguma coisa, era um novo tipo de euforia. Ainda não conseguia acreditar na incrível recuperação daquele segundo anel. Considerava-se extremamente feliz, ou afortunada... Não estava pronta para dizer "abençoada".
Ela contornou o canto, passou
debaixo da cobertura, e pôs-se a subir as escadas rumo ao Quarto 302.
— Deveríamos saturar o prédio! — exclamou o monstro à direita de Destruidor. — Kholl e seus homens precisam do nosso poder!
— Precisamos reforçar os
demônios do Vidoeiro Quebrado! — sugeriu o bruto à esquerda de Destruidor.
Destruidor observava, ainda
silencioso, enquanto seus guerreiros se alvoroçavam e sibilavam à sua volta,
loucos de vontade de participar da matança.
Sally atingiu o segundo patamar e começava a subir o segundo lance de escadas.
Kholl estava no quarto,
esperando. Um de seus homens, vestido de técnico, permanecia perto da maquina
de refrigerantes na outra escada, pronto para bloquear qualquer escape por ali.
Outro homem, parecendo um veranista à vontade, assumiu seu posto ao pé da
escada pela qual Sally havia acabado de subir.Um terceiro homem, vestindo roupas
escuras e fumando um cigarro, pôs-se a subir as escadas após ela,
silenciosamente, sub-repticiamente.
Sally havia atingido apenas o segundo lance de escadas quando não se sentiu bem com relação a alguma coisa.
Tal estava ao lado dela. Pare,
disse ele. Espere.
Ela parou. Havia visto aquele
homem parado perto da porta da recepção quando virou o canto e agora sabia que
ele subia o lance de escada abaixo dela. Quando ela parou, ele hesitou. Fazia
agora um silêncio agourento.
Tal permaneceu ao lado dela;
Natã estava no topo da escada, Armoth ao pé da escada. Eles se faziam
claramente visíveis.
Tal puxou lentamente a espada
e deixou que seu brilho se refletisse contra a parede do prédio para todos
verem. Natã e Armoth fizeram o mesmo. Agora podiam ver a reação demoníaca: dos
telhados que cercavam o hotel, o céu iluminou-se com o brilho vermelho das
espadas inimigas, e o ar encheu-se com o alarido e o farfalhar de asas negras.
Havia um empate.
Uma mão arrematada em garras
agarrou o braço de Destruidor.
— O senhor não vai atacar? Há
somente três a guardá-la! — exclamou o guerreiro. Os demônios à volta grasnaram
seu entusiasta acordo.
— Somente três? — replicou
Destruidor. — Você quer dizer que vê somente três. — Ele apontou um dedo
torto ao guerreiro que o havia agarrado, e depois a outro murmurador, e depois
a um mais abertamente ansioso para lutar. — Muito bem. Você, você e você,
ataquem! Façam o pior que puderem!
Eles ganiram, ergueram as
espadas e arremeteram pelo telhado como foguetes, precipitando-se na direção do
hotel. Dariam ao Vidoeiro Quebrado todo o poder de que precisava, e Sally Roe
podia considerar-se morta!
Tal arremeteu da escada numa
explosão reluzente de asas, e encontrou os três atacantes sobre o
estacionamento. Dois foram instantaneamente despedaçados; o terceiro saiu
adernando e adejando sobre a tipografia, o que sobrava dele deixando uma trilha
de fumaça vermelha. Lá nas escadas, Natã e Armoth chegaram mais perto de Sally
Roe, as asas estendidas, as espadas prontas.
CAVUUUM! Explodindo instantaneamente do esconderijo, pelo menos
uma dúzia de guerreiros apareceu em toda a volta do hotel, suas asas
estendendo-se a fim de formar uma parede impenetrável.
— Oh, Sra. Bissel!
Era a senhora da recepção.
Sally ficou aliviada ao ouvir a voz dela.— Sim, estou aqui em cima!
— Será que eu poderia vê-la
por um minuto?
O homem no lance inferior
deixou cair seu cigarro e esmagou-o com a ponta do pé. Em seguida desceu novamente
apressado e saiu correndo pelo estacionamento. Sally dirigiu-se à grade da
sacada e viu-o dobrando a esquina.
— Hmm — disse Destruidor. — Quantos guerreiros mais vocês acham que ele escondeu lá dentro?
Nenhum demônio se aventurou a
adivinhar.
— Talvez nenhum... talvez
milhares! Alguém gostaria de descobrir?
A senhora da recepção tirou a sacola de viagem de Sally de trás do balcão.
— Espero que não me ache
muito atrevida por ter feito isto — disse ela, mas antes que suba ao seu
quarto, é bom que saiba que tem um homem lá esperando pela senhora. Ele disse
que era seu marido.
Sally ficou horrorizada.
— O quê?
— É ou não?
Sally retrocedeu na direção
da porta.
— Não tenho marido.
— Não saia lá fora, não
ainda. Sally se deteve.
— E aquele outro homem, o que
a seguia escada acima? Sally estava pasmada. Ela olhou pelas janelas.
— Ele... eu o vi sair
correndo. — Então ela se afastou da janela, com medo de ser vista.
— Não sei quem a senhora é,
ou quem ele é, mas descobri que não existe esse tal Mustang 79 com a placa que
a senhora deu, e nem um Buick Regal com a placa que ele deu. Talvez duas
pessoas possam ser casadas e ter sobrenomes diferentes, mas quando a senhora
diz que veio de Hawthorne, na Califórnia, e ele diz que os dois são de Las
Vegas, simplesmente não gosto da aparência das coisas.
Sally não sabia o que dizer.
— Sinto muito.
— Tirei sua sacola do quarto
quando o abri para ele; disse-lhe que o inquilino anterior a havia deixado lá.
Existe algum tipo de problema? Não quero nada esquisito acontecendo no meu
hotel.
Sally apanhou a sacola.
— Obrigada.— Devo chamar a
policia?
— Umm, não. Não, irei embora.
Fique com o dinheiro do aluguel — está certo.
— E o "Sr. Rogers"
lá em cima?
Sally se afastava na direção
da porta. Ela olhou pela janela a fim de certificar-se de que o homem não
estava escondido por ali.
— Umm... sim, chame a
polícia.
Destruidor e seu exército podiam ver Sally deslizar às pressas pela porta da frente e correr rua abaixo, completamente cercada pelos guardas angelicais.
Um demônio sibilou e apontou.
Lá ia Kholl, saindo sorrateiro do quarto 302, descendo depressa as escadas dos
fundos com o "técnico". O veranista casual também havia
desaparecido. De alguma forma, eles sabiam que a festa se acabara. Talvez
tivesse sido aquela interrupção oportuna por parte da senhora da recepção;
talvez eles tivessem percebido no lugar o grande "poder psíquico" de
Sally Roe no lugar. Talvez pudessem sentir seus acompanhantes demoníacos sendo
bloqueados pela guarda angelical. Fosse o que fosse, as coisas não pareciam
estar certas, e eles desistiram.
Destruidor soprou um jato de
enxofre pelas narinas.
— Lembrem-se — disse ele aos
seus guerreiros — este Tal é um colocador de armadilhas, um. armador de
ciladas. Nenhum pequeno ser humano tão perigoso para nós quanto Sally Roe vai
andar pela rua descoberta e sozinha. Ele estava lá. Seus guerreiros estavam
prontos. — Ele riu. — Mas isso mudará.
Ele olhou pela rua em tempo
de ver Sally Roe desaparecer à volta de uma esquina, ainda fortemente guardada.
— Não, Capitão do Exército!
Não desta vez. Você ainda é forte demais, mas o tempo está do meu lado! Tenho
os seus santos nas minhas mãos. Este jogo será nosso. Nós estabeleceremos
as regras, nós escolheremos a hora.
Judy Waring não gastava tanto tempo em casa ensinando seu filho Charlie quanto havia prometido a si mesma e a todo o mundo que o faria. No momento, o resoluto aluninho da terceira série fazia o que queria lá no quintal enquanto ela cuidava de alguns assuntos urgentes no telefone.
— Bem, foi o que ouvi —
dizia. — Ele tem tido problemas sexuais desde que Cindy faleceu, e acho até que
eles têm dificuldades no casamento por causa disso. Você percebeu como ele
sempre ficava grudado em Cathy Howard? Talvez ela seja a próxima em sua lista,
não sei.
Então a outra pessoa falou
por algum tempo, e Judy manteve-se ocupada recortando cupons de descontos do
caderno de compras do jornal.
A vez de Judy chegou
novamente.
— Bem, também acho isso.
Quero dizer, como se pode saber ao certo o que acontecia naquela sala de aula?
A Sra. Fields fica ocupada demais com toda a criançada da sua classe; não pode
de jeito nenhum ficar vigiando Tom o tempo todo.
Mexerico estava sentado nos
ombros de Judy, balançando seus dedos fininhos no cérebro dela enquanto
Contenda, sentado sobre a mesa, olhava.
— Uma idéia maravilhosa! —
exclamou Contenda.
— Sabe — afirmou Mexerico —
esta mulher acreditará em qualquer coisa!