segunda-feira, 10 de maio de 2021

O discipulo - Capítulo 07


 Amor aos Irmãos 

"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos  ameis uns aos outros." (Jo 13.34.) 

O velho mandamento, o menor grau de amor, falava de um amor com limites. Era  baseado no amor que sentimos por nós mesmos. Ele ensinava a amar ao próximo desde que  isto não implicasse em riscos para nós. Nesse caso, se eu estiver em perigo, o amor que  dedico ao meu próximo se acaba. 

Isto é o mínimo exigido. Naturalmente, nós pensamos que ele exige até demais, e o  chamamos de máximo. Mas, na realidade, se alguma pessoa da igreja amar-me apenas como a  um próximo, devo sentir-me ofendido. Eu não sou seu próximo — sou seu irmão. Não  fazemos parte de duas famílias vizinhas — somos da mesma família. 

Os discípulos podem ter dito: "Conhecemos os dez mandamentos; mas qual é este?  Deve ser o décimo-primeiro." 

Jesus não estava muito preocupado com o rótulo que lhe dariam, desde que o  obedecessem. "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros..."  "Isto nós já sabemos", diriam os discípulos. 

"...assim como eu vos amei." Ah! isto é novidade. Que coisa estranha! 

O velho mandamento determinava: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo."  O novo diz: "Amarás a teu irmão, assim como eu te amei." 

Como foi que Jesus nos amou? Ele nos amou como a si mesmo? 

Não; ele nos amou mais do que a si mesmo. Ele deu sua vida por nós. 

Neste grau de amor, o eu desaparece. Temos que amar, amar, amar — até quando? Até  sempre! Mesmo que isto nos custe a vida. Isto não significa dar apenas metade de nosso prato  de comida, mas dar o prato todo, e a nós mesmos também. 

Este é o grau de amor que Jesus determinou para a Igreja, a família de Deus; é o amor  que deveria imperar em nossa comunidade cristã. Não posso amar meu irmão como a mim  mesmo porque o ego já não existe. Não sou eu quem vive, mas Jesus. 

Nós temos dificuldades em nos dar a outrem, não temos? Existe como que uma grande  barreira que nos conserva encerrados em nós mesmos. Esta barreira é o egoísmo.  Mas ela deve ser derribada, senão nunca modificaremos a igreja. Os pastores, de seus  púlpitos, não podem modificar a estrutura da igreja. Cada um de nós deve modificar sua  própria vida, que até o momento tem sido baseada no eu. Estou falando do esqueleto interno  de nossa casa, a parte que não se vê, escondida pelas paredes e pelos adornos e tijolos de  paramento. 

Às vezes, fazemos uma porção de modificações em nossas casas, sem mudar sua  estrutura interna. Fechamos a janela do cigarro, e abrimos a da escola dominical. Fechamos a  do teatro de comédias, e abrimos a do ensaio do coro. Fechamos a janela da bebida alcoólica,  e abrimos a das ofertas para a igreja. Depois colocamos tapetes novos, cortinas e papel de  parede. 

Mas a estrutura de nossa casa permanece a mesma; sua configuração ainda é a mesma  — eu. E, mais cedo ou mais tarde, os problemas se revelarão novamente.  Jesus não quer apenas cortinas novas e janelas abertas; a cruz significa morte para a  antiga estrutura. Ele derruba a casa e começa tudo de novo. Existe um cântico evangelístico  que diz o seguinte: "Deixa teu fardo aos pés da cruz e sê livre, pecador, sê livre. ' Mas isto não  basta. Livrar-se do peso do pecado é bom; mas se o ego sai disso ileso, não adianta nada.

Na cruz, temos que passar por uma experiência semelhante à da deflagração atômica,  uma experiência que não apenas abale a firmeza de nosso fardo de pecados, mas que também  destrua a estrutura do ego. Ela deve ser substituída por uma estrutura em forma de C, isto é.  Cristo. 

No batismo, não é somente o cigarro, a bebida e o jogo que ficam sepultados sob a  água. É o ego. Nosso povo precisa compreender isto. Quando uma pessoa sai da água, ela está  deixando para trás a si mesma. Ela acaba completamente. Agora é um ser totalmente novo que  inicia uma vida de obediência, e isto deve ficar bem claro. 

Nós, os pastores, às vezes, dizemos que devemos ter mais comunhão uns com os outros.  Nós gostaríamos de nos avistar com o pastor da igreja metodista, o da presbiteriana, com o  padre local, e assim por diante. Mas depois reclamamos: "Ah, mas eu não tenho tempo. Estou  muito ocupado com meu ministério." 

Somos uns grandes mentirosos. Temos tempo sim. 

Temos vinte e quatro horas por dia, como qualquer outra pessoa. Por que não sermos  sinceros e dizermos: "Eu tenho tempo; mas está todo tomado com meus interesses próprios"?  Pelo menos, desta forma, não estaríamos sendo hipócritas. Estaríamos definindo nossa vida  como ela é — centralizada no ego. 

Quem pode obedecer o novo mandamento? Quem pode amar os irmãos como Jesus  amou? 

Isto é possível; Jesus espera que nós obedeçamos. Ele deu este mandamento a você e a  mim. 

Temos que arranjar tempo para amar os outros. Havia um estudante em nossa igreja que  parecia estar sempre ocupado. Todas as vezes que eu o abordava para pedir-lhe algum favor,  dizia: "Ah, desculpe, pastor, mas eu não tenho tempo. Estou estudando e trabalhando oito  horas por dia. Por aí o senhor vê que não posso fazer mais nada. Eu posso vir aos cultos uma  vez por semana, mas o resto do tempo, estou muito ocupado." 

Então certo dia, ele se enamorou de uma jovem. E, de repente, arranjou tempo para  visitar a namorada três vezes por semana. 

Como foi que ele conseguiu isto? Eu não sei, mas foi o amor que fez o milagre.  Quando dizemos que não temos tempo, estamos apenas revelando nosso próprio  egoísmo. Estamos dizendo que todo o nosso tempo é empregado na edificação de nosso  pequeno reino particular. Mas se estivéssemos para morrer, teríamos, para os outros todo o  tempo que fosse necessário. Jesus tinha vinte e quatro horas por dia, para os outros. Não tinha  nada a fazer para si. Por quê? Porque ele carregava uma cruz sobre os ombros, e ele disse que  seus seguidores tinham que fazer o mesmo. 

Será que nós sabemos o que significa tomar a cruz? Algumas pessoas crêem que a cruz  é receber a visita da sogra. Isto não é cruz. Quando um judeu via alguém na rua carregando  uma cruz, já sabia o que iria acontecer àquela pessoa. Ela estava para morrer. 

Jesus disse para tomarmos nossa cruz e vivermos como mortos. Será que estamos  dispostos a fazer isto? Estamos preparados para, a qualquer momento, ver aquela cruz ser  fincada no chão e nós pregados a ela? Se estivermos, não teremos dificuldade alguma em  obedecer a este novo mandamento. 

Todos nós conhecemos o verso de João 3.16; mas será que já observamos 1 João 3.16?  Provavelmente, não. Este verso não pertence ao Evangelho Segundo os Santos Evangélicos.  Diz o seguinte: "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos  dar a nossa vida pelos irmãos." 

Este verso não é encontrado nas caixinhas de promessas. Se fosse, ninguém as  compraria. As pessoas que confeccionam tais caixinhas sempre procuram os versos mais  bonitos. Então os crentes tiram um car-tãozinho e dizem: "Oh! veja só o que o Senhor está-me  dando hoje!"

Eu creio que me divertiria bastante se fosse fazer uma destas caixas compilando todos  os versos que não são sublinhados em nossas bíblias, versículos iguais a 1 João 3.16. Que  surpresa não seria! 

O apóstolo João novamente nos apresenta um teste bem simples. Conhecemos o amor?  É fácil saber: não é necessário possuir o dom de discernimento de espíritos, nem nada. Basta  que perguntemos a nós mesmos se estamos dispostos a dar a vida por um irmão. Pensemos  em uma determinada pessoa de nossa igreja. Será que morreríamos por ela? 

Alguns amigos, às vezes, chegam-se para mim e dizem: "Juan, entreguei minha vida a  Deus por sua causa. Se alguma coisa acontecer a você, será o mesmo que acontecer a mim.  Portanto, minha vida está em suas mãos. Se você precisar do meu sangue, ele é todo seu,  como também minha casa, meu carro, tudo." 

Este é o tipo de amor de que fala o novo mandamento. 

Deus irá possuir uma nova comunidade. Estão começando a acontecer na Igreja alguns  fatos de características muito sérias. O mundo, em geral, ainda não tem conhecimento disso,  mas os sinais já estão surgindo. Nós vamos nos tornar como uma cidade edificada sobre o  monte, um exemplo de comunidade cristã em que todos se amam uns aos outros. 

E onde é que isto começa? Este amor deve começar entre aqueles que pregam o amor.  De um modo geral, os pastores têm divergido mais entre si, têm estado mais cônscios de suas  diferenças, do que a congregação. Por isso, precisamos dar o exemplo, e criar, em cada  cidade, um congraçamento entre os pastores locais. Nunca conseguiremos levar nosso povo a  amar, se nós próprios não amarmos. Afinal de contas, nós somos os pastores do rebanho. 

Todo pastor prega muitos sermões sobre o amor. Mas precisamos pôr em prática aquilo  que temos pregado. 

As ovelhas desejam a união. Elas estão cansadas de divisões. Mas nós, a liderança da  Igreja, é que constituímos o problema. Temos que ser batizados em amor, antes que Jesus  venha novamente. Temos que dar o exemplo do amor para o rebanho. 

Alguns pastores me dizem: "É, eu sei. Conheço a doutrina da unidade da igreja. Eu até  convidei outros pastores para nos reunirmos. Mandei cartas a todos eles; mas ninguém  apareceu." 

Mas este modo de começar está errado. Os pastores estão saturados de reuniões. Eles se  sentem como que intimidados. Se alguém nos apresenta uma moça bonita, não podemos  dizer: "Satisfação em conhecê-la. Venha, vamos casar-nos." Primeiro é preciso a-prender a  amar. Da mesma forma, é preciso que aprendamos a amar outros pastores, antes de podermos  convidá-los a irem ao cartório para se casarem conosco. 

Geralmente, nossos encontros não são promovidos com o intuito de se estimular a  comunhão uns com os outros. Se uma reunião está marcada para as 8:00 horas, por exemplo,  os pastores chegam ao local às 7:59, cumprimentam-se formalmente, e depois assentam-se e  ficam cada um olhando para a nuca do que está à sua frente. Quando a reunião é encerrada,  eles se despedem e saem. 

Onde está a comunhão? 

E, a propósito, existe o mesmo problema entre as ovelhas. Os crentes se reúnem e  dizem: "Olá, como vai? Recomendações à sua família!" E fazem isto todos os domingos,  durante vinte anos, e nunca aprofundam seu conhecimento uns dos outros. Nossa estrutura de  cultos ou reuniões não nos permite mais ensejos de confraternização e demonstrações de  amor. 

Alguém já viu um rapaz dizer à namorada: "Olá! Como vai? Como está sua família?  Bom, está na hora de ir para casa." Não. Eles cultivam uma boa camaradagem, para que ela  cresça. Depois, chega um dia em que eles não podem fazer outra coisa senão casar-se. 

É isto que deve acontecer com os pastores de cada cidade. Seus espíritos e almas devem  ser despertados para amarem uns aos outros, como Jesus nos amou.

É por isso que não podemos começar organizando reuniões. Temos que começar  dizendo: "Senhor, eu arranjarei tempo para amar dois ou três pastores desta cidade. Vou  escrever seus nomes aqui. Nem mesmo os conheço, já que sou contrário à sua doutrina, mas  quero amá-los, pois amar é um mandamento teu." 

(Alguém pode dizer: "Está certo, irmão. Jesus nos deu o mandamento de amarmos, mas  se Deus não nos der este amor, então não podemos amar." 

(Que esperteza a nossa! Deus nos dá uma ordem, e nós damos um jeito de reverter a  situação de modo que possamos transferir tudo de volta para ele. Nós pedimos a Deus:  "Senhor, dá-me amor por este irmão." E depois ficamos pensando que se não amamos, a culpa  não é nossa — Deus não atendeu nossa oração. 

(Ouça-me — amar é uma ordem. Não precisamos perguntar de onde virá este amor.  Precisamos apenas obedecer o Senhor. Quando nós obedecemos, os fatos ocorrem.)  Como é que eu começo a amar os dois ou três pastores cujos nomes escrevi?  Primeiro, começo a orar diariamente por eles e faço isto durante uma ou duas semanas.  Procuro saber se eles têm familiares e parentes; procuro saber seus nomes e oro por eles. Oro  pela sua esposa e pelos filhos na escola. Passo pela casa, e digo: "Senhor Jesus, abençoa este  lar." 

E quando finalmente começar a amá-los, faço-lhes uma visita. Bato à porta, com o  coração cheio de amor. 

"Olá! É aqui a casa do Pastor Smith?" "Sim. Sou eu mesmo." "Ah! Eu sou o pastor  Ortiz; vim visitá-lo." Ele ficará um pouco espantado, mas não faz mal. "Entre", diz ele. "Por  que resolveu visitar-nos?" "Bem, vim apenas fazer-lhe uma visita, irmão", respondo. 

"É que eu estou um pouco ocupado hoje, portanto, diga-me o que deseja. Qual o motivo  que o trouxe aqui?" 

"O motivo é que eu desejava vê-lo. Sei que está muito ocupado, então vou ficar só uns  cinco minutos. Como foram os cultos no domingo passado?" 

Como é que ele pode recusar-se a responder a esta pergunta? Ele diz: "Foi um domingo  muito bom. O sermão saiu a contento; o povo gostou e aceitou a mensagem; e a oferta foi  excelente — quase dois mil dólares. Como vê, estamos indo muito bem."  "Ah, que bom!" comento. "O senhor é casado?" 

"Sim, e tenho três filhos. Minha esposa está doente." 

Eu me levanto. 

"Ah, lamento muito. Vou retirar-me agora, mas quero orar antes de sair. 'Graças te  damos, Jesus, por este lar, por este irmão, pelos cultos realizados em sua igreja, e por sua  esposa. Cura-a, Senhor, peço-te, e abençoa-a. Amém.' Obrigado Pastor Smith. Adeus." 

E enquanto aquele pastor fecha a porta, murmura consigo mesmo: Coitado! Acho  melhor avisar o seu bispo. Parece que ele anda meio esgotado. 

"Alô! É o bispo? O Pastor Ortiz pertence à sua denominação, não é?... Sim, ele veio à  minha casa hoje. O senhor notou alguma coisa estranha nele nestes últimos dias? Eu acho que  ele não está muito bom. O senhor sabe, os pastores trabalham tanto, que às vezes a mente  deles dá um estalo... E, por favor, fique de olho nele. Ele veio aqui sem motivo algum,  imagine só. ...Está bem. Estou certo de que vão cuidar dele. Adeus." 

Na semana seguinte, o Pastor Ortiz volta a bater à porta do Pastor Smith. Este olha pela  janela e diz: "Ih! Aí vem aquele maluco outra vez. Felizmente, ele demora pouco." Então abre  a porta. 

"Bom dia, Pastor Ortiz. Como vai?" 

"Muito bem, Pastor Smith." 

"O que deseja?" 

"Vim apenas visitá-lo." 

Ele já sabe que terá de convidar-me a entrar. Então eu pergunto:

"Como vai sua esposa? Eu e minha esposa oramos por ela durante toda a semana  passada, e minha esposa pensou em visitá-la, mas não sabíamos se ela poderia receber visitas.  Mas mandou-lhe uma lem-brancinha." 

"Ah, muito obrigado! Diga à sua esposa que ela poderá vir se quiser." 

"Como foram os cultos da semana passada?" 

"Bem, as reuniões foram ótimas." 

"Bom, irmão. Vamos orar porque eu vou retirar-me. 'Graças te damos, Senhor Jesus,  porque a esposa deste irmão está melhor. Amém.' Adeus, irmão." 

Na semana seguinte, novamente eu bato à sua porta. Na quinta vez que o faço, ele já  está esperando. 

Mas o passo seguinte ainda não é convidá-lo para uma reunião. Convido-o para jogar  golfe comigo, ou para vir à minha casa para tomar um sorvete. Ele pode ser contrário à minha  denominação, mas não pode deixar de gostar de sorvete. Eu o amo. Após a partida de golfe, e  depois que ele vem à minha casa, e depois que ele convida a mim e à minha esposa para  irmos à sua casa, então podemos considerar-nos amigos. Eu já conquistei sua confiança.  É então que lhe falo de meus interesses em que os pastores da cidade se tornem  verdadeiramente irmãos e se amem uns aos outros. O amor é o cavalo que puxa o carroção da  fraternidade. Não ponhamos o carro adiante dos cavalos. Primeiro, que haja amor; depois,  falamos de nossos sentimentos. 

Isto é muito difícil. Jesus disse que nós tínhamos de entregar a vida em favor dos  irmãos. Ir visitar um irmão pastor não é dar a vida. É apenas o começo.  Depois que esta prática começa a operar entre nós, os pastores, ela se espalhará  rapidamente entre as outras partes do Corpo de Cristo de nossa cidade. Mas é preciso que  comece conosco. Temos que enxergar os outros com os olhos de Jesus. Quando Jesus olha  para nossa cidade, ele vê pastores e ovelhas — todos como uma unidade apenas. Se  estivermos em Cristo, veremos as coisas do mesmo modo. Nem todos nós temos a posse das  doutrinas "certas". Mas isto não impede que Jesus nos ame. Nem deve impedir os servos de  Jesus. 

Houve um homem de minha antiga denominação que, algum tempo atrás, se tornou meu  inimigo. Disse que eu estava sendo desleal para com a igreja. E, eventualmente, ele começou  a odiar-me. 

Durante uma reunião de uma convenção, dirigi-me para ele, dei-lhe um abraço, e disse:  "Olá! Como vai você?" 

"Não me abrace", disse ele entredentes. "Não gosto de você." 

"Mas eu gosto de você", respondi. 

"Você não pode amar-me porque eu sou seu inimigo", retrucou ele, quase gritando. \y  "Glória a Deus!" respondi. "Eu não sabia que 'vtjcê era meu inimigo; mas isto é bom, pois  assim tenho uma oportunidade de amar um inimigo. "Obrigado, Senhor Jesus, por este  precioso inimigo." 

Sabem de uma coisa? Um ano depois, eu estava pregando em sua igreja.  O amor é a arma mais poderosa do mundo. Jesus conquistou o mundo pelo amor. Nós  também faremos o mesmo.