quinta-feira, 29 de abril de 2021

Desmascarando o espírito de Jezabel - 05 - A face sedutora de Jezabel



CAPÍTULO 5- A FACE SEDUTORA DE JEZABEL

HERODIAS ODIAVA JOÃO BATISTA de todo o coração. Conquanto ele estivesse preso, era como se sua voz jamais pudesse ser silenciada. No entanto, essa situação logo mudaria. Embora seu amante, o rei, fosse um homem perverso, não teria coragem de ordenar a execução do prisioneiro, o qual era estimado pelo povo como profeta. Ele temia que tal decisão ocasionasse tumulto. Por isso, Herodias teria de tentar outra coisa.
Embora odiasse ter de admitir, Herodias sabia que seu amante tinha um desejo por sua filha Salomé. Pacientemente, ela aguardou até o dia do aniversário do rei, quando todos os ricos e poderosos do reino se reuniriam no palácio.
No dia da festa, Herodes estava muito alegre. Depois que já tinha aguçado mais ainda seu desejo com grandes doses de vinho, Herodias se aproximou de sua filha e disse: "Salomé, dance para Herodes. Ele dará qualquer coisa que você pedir. Quando ele lhe perguntar o que quer, peça a cabeça de João Batista.”

Vestida com uma túnica violeta que encobria todo o seu corpo, a jovem se aproximou de Herodes e cochichou algo em seu ouvido. Ele sorriu e lhe pediu que dançasse para ele. Quando a jovem começou a dançar, seus movimentos sensuais atraíram os olhares de todos os presentes, principalmente do rei. Embriagado e dominado pela paixão, ele disse à jovem que lhe daria qualquer coisa que desejasse. Salomé olhou de soslaio para a mãe, sorriu e disse: "Eu quero a cabeça de João Batista numa bandeja." Enfeitiçado pela linda filha de Herodias, Herodes satisfez o pedido da garota.

A DANÇA DA SEDUÇÃO 
O espírito demoníaco que inspirou Herodias a ordenar o assassinato de João Batista (Mt 14.6-11) era o espírito de Jezabel. O espírito de Elias que repousava sobre João Batista mais uma vez o ameaçava e desafiava. Herodes, que tinha o espírito de Acabe, era incapaz de dizer "não" às exigências da amante. Ao satisfazer suas exigências, ele recebia o que queria — favores sexuais. Ela também recebeu o que queria - a morte do profeta que ameaçava sua ascensão a posições ainda mais elevadas de poder e autoridade.

BAJULAÇÃO 
A bajulação é o instrumento primário usado pelo espírito de Jezabel. É a ferramenta usada para abrir a porta de acesso às posições de liderança na igreja. Embora o elogio sincero que edifica a vida de outros seja algo bom dentro do Corpo de Cristo, a bajulação é diferente em sua motivação. Ela busca obter a aprovação e o reconhecimento daqueles que estão em posição de autoridade. Portanto, este espírito só dá a fim de receber, roubando autoridade e favor que deveriam ser legitimamente oferecidos a outrem.
Erroneamente, muitos pastores acreditam que uma pessoa que tem um forte dom profético possui, automaticamente, o mesmo nível de caráter moral. No entanto, uma pessoa dominada pelo espírito de Jezabel - bem como um profeta imaturo — pode demonstrar um dom profético real e às vezes admirável, mas mesmo assim ser extremamente fraca no caráter moral e no conhecimento bíblico. Em pessoas com o espírito de Jezabel mais desenvolvido, a bajulação pode transcender e nivelar qualquer diferença pessoal. Esse artifício pode ser empregado como demonstração de profunda admiração pela visão e direção da igreja. Tais pessoas falam a mesma língua do pastor e dos outros líderes, mas seu objetivo é conquistar posições-chave e assumir o controle. Em outras palavras, é a estratégia do "se não pode vencê-los, junte-se a eles".

COLOCANDO A ARMADILHA 
Por meio da bajulação, o indivíduo com o espírito de Jezabel exalta o pastor pelas grandes coisas que ele faz, construindo falsas esperanças e expectativas quanto ao futuro do ministério. Uma vez que a armadilha é preparada, em momentos bem escolhidos de debilidade o indivíduo diz ao pastor que existe um perigo para os planos de Deus; alguma coisa ou alguém está impedindo o seu progresso. Pode ser seu cônjuge, um presbítero ou um membro da congregação. O indivíduo pode ser ouvido orando para que Deus remova a pessoa "misteriosa" a fim de que o líder possa "ser tudo o que Deus o chamou para ser". Freqüentemente, ele esconde a identidade da pessoa “misteriosa” até ter certeza de que tem um forte apoio da congregação. Então, ele revela a identidade da pessoa considerada como ameaça. Isso em geral resulta no afastamento da pessoa de sua posição de influência. Essas manobras destrutivas podem causar enorme pressão sobre o pastor, o qual é desafiado a se levantar e provar seu valor e sua unção diante da congregação.

JOGANDO UNS CONTRA OS OUTROS 
A bajulação também pode se tornar um instrumento de divisão. Geralmente esse fim é alcançado mediante a criação de "triângulos amorosos" destrutivos. Num triângulo, Jezabel se torna amiga da pessoa A e da pessoa B. No entanto, lentamente ela passa a convencer a pessoa A de que a pessoa B não gosta delas. Ao mesmo tempo, vai convencendo a pessoa B de que a pessoa A não gosta delas. Jezabel surge como a pacificadora que tem um profundo desejo de que cada uma delas seja bem sucedida. Jogando o dom e a sabedoria de uma pessoa contra a outra, este espírito provoca ciúmes, disputas e conflitos até mesmo nos relacionamentos mais fortes.
Não há como satisfazer as demandas insaciáveis do espírito de Jezabel, porque sempre há algo ou alguém em seu caminho, na sua busca de poder. Essa situação conduz o pastor ao desânimo, derrota e desespero. Ao longo dos anos, já vi muitos pastores se retirarem para outra igreja, em vez de enfrentar essa batalha.

Alguém com o espírito de Jezabel buscará conquistar a simpatia de muitas pessoas, em especial quando é confrontado. Irá alegar que está sofrendo perseguição. Pode empregar frases de efeito para desarmar os argumentos levantados contra ele. Se o pastor reagir de forma defensiva a esse discurso, somente reforçará a alegação do espírito de Jezabel de estar sendo perseguido. Se o pastor não tiver um forte relacionamento com os membros da liderança, pode se envolver e ficar preso numa li nação ilógica e irracional. A seguinte história ilustra este ponto. Kevin, que era pastor de uma pequena congregação com 100 membros, começou a notar que seu líder do louvor, um homem de quase 30 anos, estava tomando muitas iniciativas durante os cultos. Muitas vezes obrigava as pessoas a fazerem vários gestos enquanto cantavam - como dançar ou marchar em volta do auditório. Kevin ficou preocupado, pois achava que tais atitudes tinham de ser resultado da direção do Espírito Santo, e não uma tentativa de obrigar o Espírito a se manifestar.
Kevin também observou sinais óbvios de controle e manipulação por parte do líder do louvor em relação a vários membros da igreja. Num domingo, o irmão desafiou publicamente a autoridade e a capacidade de liderança do pastor. Para complicar as coisas, a igreja estava crescendo e o líder do louvor era a única pessoa habilitada para essa função. Kevin teve de admitir que "estava com as mãos atadas".

O que o pastor devia fazer? As atitudes erradas do líder do louvor foram piorando. Kevin devia ter coragem de afastá-lo, apesar das conseqüências? Para fazer isso, ele teria de confiar na soberania de Deus. Não importa como pareceria a princípio, com o afastamento do líder do louvor, a igreja se tornaria mais saudável e assim cresceria de forma correta.

ASSOCIAÇÃO ESTRATÉGICA
O espírito de Jezabel estrategicamente se associa com outros membros do Corpo que se movem na esfera espiritual. Geralmente faz isso com o propósito de enganá-los. Ele reconhece que as pessoas espirituais são olhadas com admiração. Portanto, compartilha desse prestígio por meio de uma associação estratégica. Ele organiza uma campanha para conquistar popularidade e reconhecimento pastoral, o que lhe proporciona influência progressiva. O apóstolo Paulo e Silas estavam a caminho de uma reunião de oração quando encontraram uma jovem com o espírito de Jezabel. Simplesmente andando ao lado deles, ela dava a impressão de que também estava indo para a mesma reunião, esperando assim conseguir a aceitação dos dois apóstolos e das pessoas que observavam. Também começou a proclamar que eles eram servos de Deus (At 16.16). Fingindo ser uma intercessora, ela tentava conseguir uma base espiritual na cidade. Discernindo seus motivos, Paulo acabou libertando a jovem do espírito de adivinhação. Por meio da associação estratégica, o plano demoníaco era conseguir uma base mais sólida de influência na região.

DESMANTELANDO UM MURO DE ORAÇÃO 
Robert era pastor de uma igreja pentecostal que estava crescendo. Uma mulher que tinha uma forte unção "profética" começou a freqüentar sua igreja. Alguns meses mais tarde, ela assumiu a liderança de vários grupos de oração de diferentes igrejas. Infelizmente, a mulher começou a usar os grupos como base para promover seus interesses pessoais. Sutilmente, ela começou a instilar seu veneno de críticas contra Robert. Quando ele descobriu o que ela estava dizendo, confrontou-a. Na ocasião, porém, ela já tinha um amplo apoio, pois passara horas ao telefone falando com muitos membros da igreja.
A mulher chantageou Robert ameaçando dividir a igreja, amenos que ele cedesse às suas exigências. Afirmando que ele era um líder fraco, a mulher disse que fora orientada "pelo Senhor" a agir do modo como agira. Nas reuniões, Robert demonstrava uma hesitação incomum e, no final, acabou concordando com ela. Oito anos mais tarde, quando ocorreu uma situação similar, Robert reconheceu o que lhe tinha acontecido. No entanto, já era tarde demais. Sua igreja, que estivera em franco declínio, agora se resumia a um punhado de pessoas. 

Desde que a tática de desmantelar os muros de oração é tão eficaz, um dos objetivos do espírito de Jezabel é se infiltrar em vários grupos de intercessão. O indivíduo dominado por esse espírito tentará controlar o conteúdo e a direção da oração. Depois que o indivíduo assume a direção, é só uma questão de tempo até que se torne o líder do grupo. O espírito de Jezabel em geral força a ocorrência de certos eventos por meio de iniciativas premeditadas; às vezes, o indivíduo não tem noção de como esse poder opera. Conscientemente ou não, as forças impulsoras por detrás de suas ações provêm de um espírito demoníaco.

Quando o indivíduo planeja assumir o controle, não é raro que o atual líder do grupo de oração experimente problemas de saúde súbitos e prolongados. Pode ficar confuso e sem direção. Finalmente, ele se afasta e rapidamente o indivíduo movido pelo espírito de Jezabel assume e começa a imitar a verdadeira liderança. Essa alteração súbita é desempenhada de tal forma que tudo parece natural. No final, a falsa humildade e timidez desaparecem. O indivíduo começa a declarar com ousadia que conhece a mente de Deus e sabe como devem orar. Quando isso acontece, não é raro observar um aumento na intensidade das orações. Sem suspeitar e sem discernir o que está ocorrendo, os membros do grupo serão tentados a pensar que as coisas estão melhorando. No entanto, não demorará muito para que a intensidade comece a se dissipar. Lembremos que intensidade gerada pelas paixões da alma sempre tem pouca duração. Somente a intensidade gerada por Deus será mantida pelo Espírito e produzirá frutos duradouros.
Se não for tratada, essa mudança na liderança culminará no fim inevitável do grupo de intercessão. Um por um, os membros tio grupo terão o desejo e a graça para orar drenados. O grupo começará a diminuir. Assim, os atalaias da casa de Deus serão dispersos, e a igreja ficará sem proteção. As forças demoníacas tomarão lugar. Algumas pessoas notarão o vento gelado espiritual que agora sopra sobre a igreja.

FALSOS SONHOS E VISÕES
 Quando te falar suavemente, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. — Provérbios 26.25
 Os indivíduos que operam sob o domínio do espírito de lezabel têm facilidade de elaborar táticas para frustrar os planos do Reino de Deus. Eles buscam reconhecimento tentando manipular situações para sua própria vantagem. Do fundo da alma, eles terão um número incomum de sonhos e visões. Também podem "tomar emprestado" os sonhos e visões que Deus deu a outros, apresentando-os como se fossem revelações pessoais de Deus. Ou podem exagerar e retocar seus sonhos para que pareçam mais espetaculares e impressionantes.
A Escritura oferece uma excelente perspectiva da visão de Deus sobre esta questão:
Eis que eu sou contra esses profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro. Eis que eu sou contra esses profetas, diz o Senhor, que pregam a sua própria palavra e afirmam: Ele disse. Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e também proveito nenhum trouxeram a este povo, diz o Senhor. — Jeremias 23.30-32 

CARREGANDO FALSAS CARGAS
Esses indivíduos carregam falsas cargas do Senhor, desejando parecer espirituais. Podem até acreditar que estão falando palavras provenientes de Deus, incapazes de reconhecer o engano sob o qual estão operando. Uma vez que essa pessoa consegue acesso ao pastor, não é raro começar a bombardeá-lo com uma torrente de "revelações" que supostamente recebeu do Senhor. Cada situação será sutilmente manipulada a fim de lançar uma luz favorável sobre o indivíduo com o espírito de Jezabel, colocandoo numa posição de proeminência maior do que o próprio Deus. À medida que as raízes desse espírito vão se aprofundando cada vez mais no interior do indivíduo, os frutos da justiça e da redenção finalmente desaparecem.

CRIANDO DEPENDÊNCIA ESPIRITUAL EM OUTROS 
Brian notou a mulher no primeiro domingo em que ela foi a sua igreja. Ficou observando a forma gentil como cumprimentava as pessoas. Secretamente, desejava que ela demonstrasse as qualidades de liderança que ele tanto precisava, devido ao recente crescimento da igreja. Brian e sua esposa, Linda, convidaram a mulher para um jantar, no afã de conhecê-la melhor. Naquela ocasião, ele não descobriu tanto quanto gostaria, embora a mulher parecesse confiante e capaz de ouvir a voz de Deus. Ela contou como Deus a tinha dirigido para aquela igreja. Brian esperava que fosse um sinal do mover do Espírito Santo, que fosse a resposta às suas orações.

Nos cultos, a mulher começou a pronunciar palavras proféticas com aparente humildade. Sua maneira de falar era gentil e graciosa, geralmente entre lágrimas, o que fazia com que suas "profecias" parecessem vir de Deus. No entanto, ela começou a falar cada vez mais, profetizando com freqüência cada vez maior, Brian começou a ficar incomodado. Também ficou preocupado ao perceber que a mulher estava atraindo membros da igreja que pareciam carentes, inseguros e espiritualmente ingênuos. Quando o marido dela finalmente apareceu na igreja, Brian sentiu certo alívio. Ele sempre parecia estar fora, em viagens de negócios. Tudo parecia correr bem, durante uns quatro meses. Então Brian começou a notar que vários líderes estavam se ausentando das reuniões e dos cultos, o que não era comum neles. Pouco tempo depois, ele descobriu que a mulher e seu marido tinham fundado uma igreja. Para piorar, a mulher tinha telefonado aos membros da igreja insistindo para que se afastassem de Brian. Ele ficou magoado e aborrecido, mas o que poderia fazer? Deveria tratar do assunto publicamente? Deveria procurar o casal em particular, seguindo o procedimento esboçado em Mateus 18?

PARECENDO MAIS ESPIRITUAL
Quando um indivíduo com o espírito de Jezabel é colocado numa posição de liderança, tenta criar a impressão de que anda num plano espiritual mais elevado do que a maioria. Quando estão perto dele, os outros podem se sentir menos espirituais ou intimidados. Esse esquema cria dependência espiritual. Sentindo-se espiritualmente inferiores, buscam direção do espírito de Jezabel. Além disso, se alguém questiona sua espiritualidade, pode ser vítima de retaliação.
Cristãos novos são especialmente vulneráveis à intimidação sutil mas efetiva desses indivíduos. Alguns podem escolher se afastar, mas aqueles que preferem continuar por perto geralmente cedem às demandas do espírito de Jezabel, com medo de serem rejeitados. Uma vez unidos a pessoas com esse espírito, cristãos fracos ou que se intimidam com facilidade terão dificuldade para se afastar.

FALSA HUMILDADE 
A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói. — Provérbios 11.3
 Quando o indivíduo com o espírito de Jezabel recebe reconhecimento, inicialmente ele responde com falsa humildade. Esse recurso serve para prender ainda mais as pessoas e convencê-las de sua espiritualidade. No entanto, essa mansidão enganadora dura pouco. A falsa humildade é, na verdade, uma máscara para esconder as raízes profundas do orgulho e da presunção.
Quando a falsa humildade é descartada, o indivíduo orgulhosamente oferece muitas mensagens "proféticas". Jezabel predirá a chegada de um grande rebanho para o pastor. No entanto, quando essas predições emotivas falham em se cumprir, a fé do pastor é abalada, assim como a esperança que se adia faz adoecer o coração. Uma nuvem escura e envolvente de depressão pode se formar sobre o pastor, que começa a lutar contra o desejo de se afastar de sua congregação.
A essa altura, a pessoa com o espírito de Jezabel já criou juízes na igreja. Sua expulsão ou afastamento da posição de autoridade provocará um êxodo na congregação. Mesmo quando o pastor sabe o que deve fazer, muitas vezes não tem mais condições de reunir forças para lutar. Se ele enfrentar a situação, correrá o risco de parecer tolo, porque foi ele próprio quem colocou o indivíduo numa posição de destaque.

CHANTAGEM EMOCIONAL
 Ao se afastar (ou ameaçar fazer isso), o espírito de Jezabel em geral busca desacreditar o pastor e afirmar que ele não é mais tão espiritual quanto costumava ser. O espírito também pode alegar que se preocupa apenas com o bem-estar da congregação.
Nesse ponto, começa a chantagem emocional. Desde que o espírito de Jezabel agora tem a chave do equilíbrio emocional da congregação, o indivíduo pode ser ousado e manter os líderes como reféns. O pastor, então, fica preso e obedece às diretrizes do espírito demoníaco. Quando isso acontece, ele pode sentir um súbito "chamado de Deus" para ir embora e liderar outra congregação numa cidade distante. No entanto, este problema não desaparecerá até que o pastor reconheça e admita que tinha um espírito de Acabe e que tolerou o espírito de Jezabel.
Caso não faça isso, um destino similar o aguarda em outra igreja. Enquanto não houver cura nessas áreas de sua vida, Satanás continuará a explorá-lo por meio de pessoas que operam sob o domínio do espírito de Jezabel. A realidade é que a misericórdia de Deus permitirá que esses atormentadores continuem tendo acesso à vida do pastor, até que a fraqueza de Acabe seja identificada e curada por meio do arrependimento.