20 - O Agrupamento
dos Demônios
Os demônios são identificados de acordo com sua natureza. Um
demônio de ódio é chamado "ódio". Cada demônio é um
especialista. Um demônio de ódio não promove cobiça - ele só promove ódio.
Quando os demônios têm de se identificar, eles geralmente se chamam de acordo
com sua natureza, isto é, rebelião, maldição, indiferença, etc.
Ocasionalmente, um demônio se identificará pelo nome de uma pessoa, como João,
Maria, etc.
Às vezes,
eles darão nomes estrangeiros. Isso é um truque para enganar o ministro de
libertação a respeito de sua natureza. O ministro deve mandar os demônios
revelarem sua natureza, dizendo: "Qual é a sua natureza?"
Os demônios que habitam em alguém quase nunca
estão sozinhos, mas agrupados. Tais grupos são chamados "colônias",
"tribos" ou "famílias". Quando um demônio é denunciado ou
discernido, o ministro imediatamente deve estar pronto para procurar os
companheiros do demônio.
Um grupo de
demônios fica agrupado com o propósito de controlar certa área da vida do
cativo. Então, há um padrão lógico de espíritos em qualquer grupo . Certos
tipos de espíritos são encontrados vez após outra nas mesmas combinações, mas
não podemos presumir que a combinação será sempre a mesma.
AS
POSSIBILIDADES PARA O AGRUPAMENTO NÃO TÊM LIMITES. Dentro de cada grupo haverá
um homem forte ou espírito-chefe. Muitas vezes, durante a
ministração, um dos espíritos-chefe será especificamente identificado. Não há
necessidade de sempre identificar o demônio-chefe para efetuar a libertação.
Tal identificação será dada por uma ou duas razões.
Primeira, o
Espírito Santo pode estar dirigindo o esquema a seguir. O ministro de
libertação tem de ficar alerta a qualquer plano de luta que o Senhor possa dar.
Há situações em que o Senhor indicará que o espírito-chefe deve ser tratado
primeiro e seus colegas depois.
Outras
vezes, o Senhor indica a expulsão dos espíritos menores primeiro e do chefe
por último. Não há razão em perguntar por que o Senhor dirige dessa ou daquela
maneira; Um bom soldado é treinado a cumprir as ordens, sem questioná-las. Às
vezes, ele tem ordens específicas, outras vezes não. É a mesma coisa nas lutas
espirituais.
Uma segunda
razão por que o espírito-chefe deve ser identificado é para benefício de quem
está sendo libertado. Ajuda muito saber de qual espírito ele tem de se proteger
no futuro. Uns espíritos estão especialmente ligados aos hábitos da pessoa,
que terão de ser modificados, e à carne, que tem de ser crucificada. Depois da
libertação, a pessoa terá de lutar por sua própria conta para conservar sua
libertação. É valioso saber exatamente aquilo contra o que se está lutando, e
o que é da carne e o que é do inimigo.
Pela minha
própria experiência em centenas de casos de libertação, e por ter tratado com
os demônios em grupos, estou convicto de que o espírito-chefe é o primeiro
espírito a invadir certa área. Por ser o primeiro a ganhar entrada, ele pode
estabelecer-se como "rei". Assim, ele se torna a chave que abre a
porta para a entrada dos outros. Ao expulsar os demônios não é incomum mandar
no espírito-chefe da seguinte maneira: "Saia e leve todos os seus
colegas" ou "todas as suas raízes junto com você!". SE, por
acaso, nem todos foram expulsos, ainda existirá um caminho para o grupo entrar
de novo. Por essa razão, a libertação deve ser tão completa quanto possível.
Mais de um
espírito de um mesmo tipo pode estar presente. Por exemplo, a colônia de
amargura pode contar com vários demônios de ressentimento. Também,
certo tipo de demônio pode estar presente em mais de um grupo. Por exemplo, um
demônio de raiva pode ser encontrado na tribo de "amargura" e
outro demônio de raiva na tribo de "perfeição".
Certa vez,
durante uma libertação, vários grupos de espíritos foram expulsos. Em todos os
grupos existia um demônio de depressão. É somente pela operação do dom
sobrenatural de discernimento que podemos saber que todas as combinações de
espíritos foram atingidas.
A lista dos
grupos demoníacos enumerados a seguir representa os tipos que encontramos no
ministério de libertação. ESTES GRUPOS SÃO UNICAMENTE UM EXEMPLO DO QUE PODE
SER ENCONTRADO. A LISTA NÃO É DE MANEIRA NENHUMA EXAUSTIVA, NEM OS GRUPOS SÃO
INVARIÁVEIS. Uma explicação é dada dos vários grupos incluídos. Isso é para
oferecer esclarecimento sobre o tipo de problemas criados por certos grupos de
espíritos. A maioria dos grupos são óbvios.
Os autores
crêem que as informações incluídas neste capítulo provarão ser de grande valor
prático àqueles que se acham no ministério de libertação. Elas ajudarão
qualquer pessoa a entender melhor como os demônios se agrupam. Anos de estudo
e de experiência estão condensados aqui, em poucas páginas.
Agrupamentos Comuns de Demônios
1. ACUSAÇÃO
censura
crítica
julgamento
2. ACUSAÇÃO PRÓPRIA
condenação própria ódio de si
3. AFASTAMENTO
amuo
devaneio
fantasia
imaginação pretensão
4. AFETAÇÃO
artificialidade
pretensão
representação
sofisticação
5. AFLIÇÃO
choro
crueldade
desgosto
mágoa
pesar
tristeza
6. AMARGURA
falta de perdão
homicídio
ódio
raiva
represália
ressentimento
violência
7.AUTO-ENGANO
exaltação
ilusão própria
orgulho
sedução
8. CARGA FALSA
compaixão falsa
responsabilidade falsa
9. CIÚME
desconfiança
egoísmo
inveja
suspeita
10. COBIÇA
cleptomania
descontentamento
ganância
luxúria
roubo
11. COMPETIÇÃO
argumento
debate
ego
12. CONFUSÃO
esquecimento
frustração
incoerência
13. CONTROLE
domínio
feitiçaria
possessivismo
14. CULPA
condenação
embaraço
indignidade
vergonha
15. DEPRESSÃO
acanhamento
derrotismo
desânimo
desesperança
desespero
insônia
morte
suicídio
16. DISCORDÂNCIA
argumentação
briga
contenda
discórdia
luta
17. DOENÇA MENTAL
alucinações
esquizofrenia
insanidade
loucura
mania
paranóia
retardo
senilidade
18. DÚVIDA
ceticismo
descrença
19. ENFERMIDADE
pode incluir qualquer doença ou enfermidade
20. ESCRAVIDÃO MENTAL
confusão
espíritos de feitiçaria
medo de homem
medo de mulher
21. ESPIRITISMO
exu
guia
necromancia
sessão
etc.
22. ESQUIZOFRENIA
Veja Capítulo 21
23. FADIGA
cansaço
exaustão
preguiça
24. FUGA (Evasão)
álcool
drogas
estoicismo (calma)
indiferença
passividade
sonolência
25. GLUTONARIA
autopiedade
auto-recompensa
frustração
nervosismo
perda de tempo
preguiça
rancor
voracidade
26. HERANÇA
emocional
física
maldições
mental
27. HIPERATIVIDADE
força impulsiva
perturbação
pressa
28. IDOLATRIA MENTAL
ego
intelectualismo
orgulho
racionalização
29. IMPACIÊNCIA
agitação
crítica
frustração
intolerância
ressentimento
30. INSEGURANÇA
acanhamento
impropriedade
inaptidão
inferioridade
pena de si
solidão
timidez
31. INDECISÃO
concessão
confusão
esquecimento
indiferença
procrastinação
32. MALDIÇÃO
blasfêmia
calúnia
crítica
depreciação
32. MALDIÇÃO (cont)
escárnio
gracejo grosseiro
mexerico
xingação
33. MEDO DE AUTORIDADE
mentira
decepção
34. MEDOS
fobia (todos os tipos)
histeria
35. MORTE
36 NERVOSISMO
agitação
dor de cabeça
excitação
inquietação
insônia
hábitos nervosos
tensão
37. OCULTISMO
adivinhação
amuleto
análise da letra (grafologia)
astrologia
cartomancia
conjuração
encantamento
escrita automática
feitiçaria
figa
hipnotismo
horóscopo
interpretação de sinais
invocação mágica
levitaçâo
magia branca
magia negra
pêndulo
percepção extrasensorial
tábua de Ouija
quiromancia
38. OPRESSÃO
desgosto
fardo
melancolia
39. ORGULHO
arrogância
ego
farisaísmo
importância
insolência
vaidade
40. PARANÓIA
ciúme
confrontação
desconfiança
inveja
medos
perseguição
suspeita
41. PASSIVIDADE
covardia
desatenção
indiferença
letargia
42. PERSEGUIÇÃO
má fé
medo de acusação
medo de censura
medo de condenação
42. PERSEGUIÇÃO (cont)
medo de julgamento
sensibilidade
43. PERFEIÇÃO
crítica
ego
frustração
intolerância
ira
irritação
orgulho
vaidade
44. PREOCUPAÇÃO
ansiedade
apreensão
medo pavor
45. REBELIÃO
desobediência
insubmissão
obstinação
vontade própria
46. REJEIÇÃO
auto-rejeiçâo
medo de ser rejeitado
47. RELIGIÕES FALSAS
budismo
confucionismo
hinduísmo
islamismo
xintoísmo
taoísmo
48. RELIGIOSIDADE
erro doutrinário
formalismo
legalismo
medo de Deus
medo do inferno
medo da salvação perdida
obsessão doutrinária
ritualismo
engano
49. REPRESÁLIA
destruição
crueldade
mágoa
maldade
ódio
sadismo
50. SEITAS
Ba'hai
Ciência Cristã
Meninos de Deus
Mormonismo
Rosacruz
Seicho-No-Iê
Teosofia
Testemunhas de Jeová
Unitarianismo
Sociedades e agências
sociais que usam a Bíblia e Deus como base, mas deixam o sangue e a expiação de
Jesus de lado
51.SENSITIVISMO
cônscio-de-si
medo de desaprovação
medo de homem
52. SEXO IMPURO
adultério
imaginação
cobiça fantasiosa
estupro
exibicionismo
frigidez
homossexualismo
incesto
lesbianismo
masturbação
prostituição
53. VÍCIO E COMPULSIVIDADE
álcool
cafeína
drogas
glutonaria
medicamentos
nicotina - tabaco
Amargura
No livro de
Hebreus, capítulo 12, versículo 15, há um alerta: "Nem haja alguma raiz
de amargura que, brotando, vos PERTURBE e, por meio dela, muitos sejam
contaminados." A raiz de amargura é responsável por muitos problemas.
Amargura guardada no coração durante muito tempo abrirá a porta à invasão dos
demônios. Provavelmente, esta é a brecha mais aproveitada pelos espíritos
imundos. Na maioria dos casos, a amargura é em relação a um membro da própria
família.
Os espíritos
de amargura revivificam os incidentes dolorosos. O que aconteceu anos atrás
é tão vivo na lembrança como se fosse hoje. Assim, a pessoa não trata dos
problemas atuais, mas sempre tem na sua frente um acúmulo de mágoas. O espírito
de imperdoabilidade vivifica todos os detalhes das mágoas e, sem cessar, as
relembra na mente da pessoa. Nem mesmo a mágoa mais trivial é esquecida e
perdoada.
Sempre que a
atitude de amargura é encontrada, podemos esperar encontrar os demônios de amargura,
rancor (ressentimento) e ódio. Em alguns casos, a corrente de
espíritos continua para incluir outros ou todos os espíritos daquele grupo.
Rebelião
A rebelião é
o espírito do anticristo — da desobediência e do desrespeito à
autoridade. Deus estabeleceu autoridade no lar, na Igreja e no governo civil.
Deus mesmo é nossa autoridade suprema. Asseverar vontade própria, acima de
qualquer nível de autoridade, na ordem divina de Deus, é o mesmo que entreter
os demônios de rebelião. Para conservar a libertação neste setor é necessário
uma submissão completa a toda autoridade constituída por Deus.
Controle
Encontramos
os espíritos de controle em casos como:
(1) Um dos
pais demonstrando controle anormal sobre um filho grande;
(2) marido
ou esposa dominando o outro;
(3) um
pastor sendo um ditador, em vez de ser pastor;
(4) um
membro de um grupo de oração controlando o grupo ou outros membros do grupo.
Os métodos
de controlar podem incluir visões falsas, revelações, profecias, etc. Tal
controle é igual à feitiçaria - procurando controlar outra pessoa (levando-a a
fazer aquilo que você quer dela) pelo uso dos poderes de espíritos maus
consciente ou inconscientemente.
O ministro
de libertação deve preparar-se para ministrar às vítimas dos espíritos
de controle. Leva a pessoa dominada a renunciar a todo o controle demoníaco,
declarando sua libertação da escravidão na base da liberdade em Jesus Cristo,
e a recusar qualquer controle.
A pessoa
liberta deve aprender a exercer sua própria vontade e a tomar suas próprias
decisões. Ela provavelmente precisará de libertação dos espíritos de
insegurança, inferioridade e medo. Também os espíritos de condenação vão
tentar convencê-la que ela está ferindo a outra pessoa com quem tem tido tão
grande ligação.
Talvez a
vítima vá precisar de ajuda para distinguir entre sua pessoa e os demônios que
estão nela. Ao conseguir isso, a vítima pode amar a pessoa, mas odiar os
demônios que procuram controlá-la.
Represália
Geralmente,
essa tribo vem da raiz de amargura. Esses espíritos instigam a retribuição de
mal por mal. Manifestações interessantes têm sido observadas durante a
libertação de crianças com esse tipo de espírito. Sentadas no colo de um dos
pais, durante a libertação, temo-las visto beliscar, morder ou bater no pai. A
disposição da criança se modifica no instante em que os demônios são expulsos.
Adultos, em geral, respondem com palavrões ou atos de desrespeito.
Rejeição
A porta para
a entrada do demônio de rejeição é geralmente aberta durante a infância
e até mesmo antes de nascer. Quando uma criança não é desejada, o feto está
aberto para receber um demônio de rejeição. Estou a par do fato de que
uma sugestão dessa é repugnante para muitas pessoas. Elas acham muito injusto
que tal coisa seja possível.
Temos de nos
lembrar que o diabo não é nada cavalheiro. Mais propriamente, ele é
extremamente mau e não hesita em tomar vantagem por completo de qualquer situação
que promoverá seus objetivos malditos. Satanás tem muito prazer em achar nosso
"calcanhar de Aquiles" como seu alvo, aproveitando nossos momentos
mais fracos para atacar-nos. Quando é que a pessoa está sem defesa? Antes de
nascer e durante a infância.
Foi dito de
João Batista, antes que ele nascesse: "...será cheio do Espírito Santo, já
do ventre materno" (Lucas 1:15b). Uma vez que o Espírito Santo entrou em
João Batista antes de ele nascer, não devemos duvidar da possibilidade da
entrada de um espírito maligno numa pessoa antes de seu nascimento.
Uma mãe
solteira veio a mim para aconselhamento. Por causa das circunstâncias da
concepção do nenê, ela confessou que não tinha querido a criança e tinha
pensado em fazer um aborto. Na época de sua consulta comigo, ela já estava no
oitavo mês de gestação. Vários demônios foram expulsos do feto, inclusive o espírito
de rejeição. Quando esses espíritos foram confrontados, a mãe grávida
sentiu dores agudas na área do ventre. Essas dores desapareceram completamente
quando os demônios saíram pela boca da mãe.
O ministro de libertação deverá perguntar a
todos que o procuram sobre a possibilidade de terem rejeição. Isso é
extremamente comum.
A maioria
das crianças adotivas estarão com espíritos de rejeição. As circunstâncias
que envolvem a adoção da criança podem abrir uma brecha para a entrada dos
espíritos de rejeição.
Geralmente,
a rejeição se tornará um monstro de três cabeças. Além do espírito básico
de rejeição, estará também um espírito de auto-rejeição. A presença
destes demônios é logo notada pela incapacidade da pessoa de aceitar amor ou de
oferecer amor aos outros. Porque foi rejeitada antes, a pessoa se torna
medrosa no que se refere às relações de amizade, pelas quais ela poderia ser
ferida de novo. Ela tem medo de aceitar o amor dos outros, e mantém-se à
distância. O caminho está preparado para o medo de rejeição.
A
auto-rejeição aparece para aumentar o tormento. Alguém que se sente rejeitado
pelos outros concluirá que há alguma coisa errada nele, e aquilo faz com que
os outros o desprezem. Os pensamentos dele se voltam para ele mesmo, e ele
começa a detestar-se. Isso é auto-rejeição.
Indecisão
Esses são
espíritos mentais. E são bem comuns. Uma pessoa geralmente deve ser capaz de
pesar os fatores envolvidos e tomar uma decisão, mas esses espíritos podem
atormentá-la até nas decisões mais simples. Toda decisão parece uma crise de
grande tamanho. Quando é incapaz de tomar uma decisão, ela a adia.
A indecisão
a leva ao adiamento. Quanto mais ela pondera, tanto mais confusa se torna. Em
desespero ou frustração, ela compromete sua decisão e abre mão do que poderia
ser o melhor. Ou foge da responsabilidade de tomar urna decisão esquecendo-a.
Em alguns
casos, o adiamento precede a indecisão e é o espírito-chefe. O sinal-chave da
presença de um espírito de adiamento numa criança é quando ela repete vez após
vez: "Espere um minuto, mãe". Ela pretende ser obediente, mas o espírito
de esquecimento apaga aquilo de sua mente. Ao ser lembrada, ela dirá:
"Oh! esqueci". Então, a mãe aplica sua autoridade. Quando isso acontece
repetidamente, a criança pode tornar-se teimosa e rebelde.
Auto-engano
"Seu é
o que erra e o que faz errar." (Jó 12:16b.) O Senhor nos deu este
versículo uma vez, enquanto estávamos ministrando. Por mais de 20 anos, o Sr.
J. havia se enganado crendo que estava prestes a receber uma grande revelação
espiritual a respeito da Trindade. Ele cria que a revelação iria surpreender o
mundo cristão.
O Sr. J.
demonstrou para nós como ele pensava que a revelação viria. Com todo cuidado,
ele dobrava uma folha de papel várias vezes e rasgava uns pedacinhos. Ao
desdobrar cada pedacinho podíamos ver um símbolo ou letra. Ele cria que, um
dia, ele poderia rasgar e interpretar símbolos inspirados pelo Espírito Santo e
que revelariam de uma vez para sempre o mistério da Divindade. Auto-ilusão,
auto-sedução e orgulho (espíritos colegas) convenceram-no de que
ele, um "ilustre desconhecido", se tornaria conhecido no mundo
inteiro.
Todo o seu
problema vinha de rejeição. Seu pai, um pastor, o havia rejeitado desde a
infância. Numa tentativa de receber apoio e amor de seu pai, o Sr. J. abriu-se
aos espíritos de ilusão, que o convenceram não somente de que ele seria
famoso, mas também de que sua fama viria através de uma revelação toda especial
que ganharia a admiração de seu pai.
A renúncia
da ilusão não foi fácil para Sr. J. Ele tinha um grande medo de desapontar a
Deus. Nesses casos de auto-engano, a pessoa tem de ser confrontada com o
erro, e a ilusão tem de ser renunciada. Quando alguém deixa de concordar com as
mentiras dos demônios, ele pode conservar sua libertação.
Perfeição
Há um lugar
certo para a organização, a ordem ou uma obra bem feita. O demônio de
perfeição faz destes atributos um cativeiro. Por exemplo, uma pessoa
organiza seu dia. Ela sabe tudo o que fará e ajusta tudo dentro do seu horário.
Ela se prende a esse horário, no qual não há lugar para variação. É um plano
perfeito.
Ela está
orgulhosa de ser capaz de planejar e agir tão bem. Então, alguma coisa ou
alguém interfere no plano. Ela fica irritada. Agora, ela não pode cumprir seu
horário. Não pode adaptar-se à interrupção. A frustração toma conta dela. A
raiva sobe contra a pessoa ou a coisa que interferiu em seus planos. Assim, uma
tribo de demônios toma conta dela. O conflito é tanto interior quanto exterior.
Freqüentemente,
a rejeição está por detrás da perfeição. O rejeitado esforça-se à perfeição
numa tentativa de ganhar respeito e aceitação. Em outros casos, a perfeição é
uma compensação para a inferioridade.
Fardo Falso
O diabo tem
grande prazer em derrubar os cristãos. O diabo, diferentemente do que faz
Deus, porá sobre os filhos de Deus muito mais do que eles podem suportar. Jesus
declarou que o jugo dEle é suave e o fardo dEle é leve.
Um fardo
falso é pesadíssimo e geralmente é auto-assumido. Até um fardo piedoso pode vir
de Satanás. Deus tem um tempo e uma maneira, tanto quanto um objetivo.
Fluir com o Espírito tira toda a tensão.. Muitos crentes precisam de libertação
dos falsos fardos, responsabilidades e compaixões - aqueles que não são de
Deus.
Erro Religioso
O erro
religioso é uma designação bem geral e abrange: religiões falsas, cultos
"cristãos", práticas ocultas e doutrinas falsas. Envolvimento com
qualquer dessas fontes de erro pode abrir a porta aos espíritos demoníacos. A
associação ou o contato não têm de ser extensivos.
Qualquer
cristão que foi envolvido com qualquer tipo de erro religioso deve renunciar a
ele. Na maioria dos casos, a libertação é necessária para livrá-lo da
opressão. Esses demônios de erro religioso têm sido a causa de: confusão mental,
escravidão mental, incompreensão, depressão, medos, dores no corpo, doenças,
orgulho, resistência ao ensino, resistência à verdade bíblica e impedimentos
espirituais (à oração, à leitura da Bíblia, a ouvir o sermão, aos dons do
Espírito Santo e à fé).