sábado, 24 de abril de 2021

Porcos na sala - 20 - O agrupamento de demônios



20 -  O Agrupamento dos Demônios


Os demônios são identificados de acordo com sua natu­reza. Um demônio de ódio é chamado "ódio". Cada de­mônio é um especialista. Um demônio de ódio não pro­move cobiça - ele só promove ódio. Quando os demônios têm de se identificar, eles geralmente se chamam de acordo com sua natureza, isto é, rebelião, maldição, indiferença, etc. Ocasionalmen­te, um demônio se identificará pelo nome de uma pessoa, como João, Maria, etc.
            Às vezes, eles darão nomes estrangeiros. Isso é um truque para enganar o ministro de libertação a respeito de sua natureza. O ministro deve mandar os demônios revelarem sua natureza, dizendo: "Qual é a sua natureza?"
             Os demônios que habitam em alguém quase nunca estão sozinhos, mas agrupados. Tais grupos são chamados "colônias", "tribos" ou "famílias". Quando um demônio é denunciado ou discernido, o ministro imediatamente deve estar pronto para pro­curar os companheiros do demônio.
            Um grupo de demônios fica agrupado com o propósito de controlar certa área da vida do cativo. Então, há um padrão lógico de espíritos em qualquer grupo . Certos tipos de espíritos são encontrados vez após outra nas mesmas combinações, mas não podemos presumir que a combinação será sempre a mesma.
            AS POSSIBILIDADES PARA O AGRUPAMENTO NÃO TÊM LIMITES. Dentro de cada grupo haverá um homem forte ou espírito-chefe. Muitas vezes, durante a ministração, um dos espíritos-chefe será especificamente identificado. Não há necessidade de sempre identificar o demônio-chefe para efetuar a liberta­ção. Tal identificação será dada por uma ou duas razões.
            Pri­meira, o Espírito Santo pode estar dirigindo o esquema a se­guir. O ministro de libertação tem de ficar alerta a qualquer plano de luta que o Senhor possa dar. Há situações em que o Senhor indicará que o espírito-chefe deve ser tratado primeiro e seus colegas depois.
            Outras vezes, o Senhor indica a expul­são dos espíritos menores primeiro e do chefe por último. Não há razão em perguntar por que o Senhor dirige dessa ou daque­la maneira; Um bom soldado é treinado a cumprir as ordens, sem questioná-las. Às vezes, ele tem ordens específicas, outras vezes não. É a mesma coisa nas lutas espirituais.
            Uma segunda razão por que o espírito-chefe deve ser iden­tificado é para benefício de quem está sendo libertado. Ajuda muito saber de qual espírito ele tem de se proteger no futuro. Uns espíritos estão especialmente ligados aos hábitos da pes­soa, que terão de ser modificados, e à carne, que tem de ser crucificada. Depois da libertação, a pessoa terá de lutar por sua própria conta para conservar sua libertação. É valioso sa­ber exatamente aquilo contra o que se está lutando, e o que é da carne e o que é do inimigo.
            Pela minha própria experiência em centenas de casos de li­bertação, e por ter tratado com os demônios em grupos, estou convicto de que o espírito-chefe é o primeiro espírito a invadir certa área. Por ser o primeiro a ganhar entrada, ele pode estabe­lecer-se como "rei". Assim, ele se torna a chave que abre a porta para a entrada dos outros. Ao expulsar os demônios não é incomum mandar no espírito-chefe da seguinte maneira: "Saia e leve todos os seus colegas" ou "todas as suas raízes junto com você!". SE, por acaso, nem todos foram expulsos, ainda existirá um caminho para o grupo entrar de novo. Por essa razão, a liber­tação deve ser tão completa quanto possível.
            Mais de um espírito de um mesmo tipo pode estar presente. Por exemplo, a colônia de amargura pode contar com vários de­mônios de ressentimento. Também, certo tipo de demônio pode es­tar presente em mais de um grupo. Por exemplo, um demônio de raiva pode ser encontrado na tribo de "amargura" e outro demô­nio de raiva na tribo de "perfeição".
            Certa vez, durante uma libertação, vários grupos de espíritos foram expulsos. Em todos os grupos existia um demônio de depressão. É somente pela opera­ção do dom sobrenatural de discernimento que podemos saber que todas as combinações de espíritos foram atingidas.
            A lista dos grupos demoníacos enumerados a seguir repre­senta os tipos que encontramos no ministério de libertação. ES­TES GRUPOS SÃO UNICAMENTE UM EXEMPLO DO QUE PODE SER ENCONTRADO. A LISTA NÃO É DE MANEIRA NENHUMA EXAUSTIVA, NEM OS GRUPOS SÃO INVARIÁVEIS. Uma explicação é dada dos vários grupos incluídos. Isso é para oferecer esclarecimento sobre o tipo de problemas criados por certos grupos de espíritos. A maioria dos grupos são óbvios.
            Os autores crêem que as informações incluídas neste capí­tulo provarão ser de grande valor prático àqueles que se acham no ministério de libertação. Elas ajudarão qualquer pessoa a en­tender melhor como os demônios se agrupam. Anos de estudo e de experiência estão condensados aqui, em poucas páginas.

Agrupamentos Comuns de Demônios

1. ACUSAÇÃO
censura
crítica
julgamento
2. ACUSAÇÃO PRÓPRIA
condenação própria ódio de si
  
3. AFASTAMENTO
amuo
devaneio
fantasia
imaginação pretensão

4. AFETAÇÃO
artificialidade
pretensão
representação
sofisticação

5. AFLIÇÃO
choro
crueldade
desgosto
mágoa
pesar
tristeza

6. AMARGURA
falta de perdão
homicídio
ódio
raiva
represália
ressentimento
violência
7.AUTO-ENGANO
exaltação
ilusão própria
orgulho
sedução

8. CARGA FALSA
compaixão falsa
responsabilidade falsa

9. CIÚME
desconfiança
egoísmo
inveja
suspeita

10. COBIÇA
cleptomania
descontentamento
ganância
luxúria
roubo

11. COMPETIÇÃO
argumento
debate
ego

12. CONFUSÃO
esquecimento
frustração
incoerência

13. CONTROLE
domínio
feitiçaria
possessivismo

14. CULPA
condenação
embaraço
indignidade
vergonha

15. DEPRESSÃO
acanhamento
derrotismo
desânimo
desesperança
desespero
insônia
morte
suicídio
  
16. DISCORDÂNCIA
argumentação
briga
contenda
discórdia
luta

17. DOENÇA MENTAL
alucinações
esquizofrenia
insanidade
loucura
mania
paranóia
retardo
senilidade

18. DÚVIDA
ceticismo
descrença

19. ENFERMIDADE
pode incluir qualquer doença ou enfermidade
  
20. ESCRAVIDÃO MENTAL
confusão
espíritos de feitiçaria
medo de homem
medo de mulher

21. ESPIRITISMO
exu
guia
necromancia
sessão
etc.

22. ESQUIZOFRENIA
Veja Capítulo 21

23. FADIGA
cansaço
exaustão
preguiça

24. FUGA (Evasão)
álcool
drogas
estoicismo (calma)
indiferença
passividade
sonolência
25. GLUTONARIA
autopiedade
auto-recompensa
frustração
nervosismo
perda de tempo
preguiça
rancor
voracidade

26. HERANÇA
emocional
física
maldições
mental

27. HIPERATIVIDADE
força impulsiva
perturbação
pressa

28. IDOLATRIA MENTAL
ego
intelectualismo
orgulho
racionalização
  
29. IMPACIÊNCIA
agitação
crítica
frustração
intolerância
ressentimento

30. INSEGURANÇA
acanhamento
impropriedade
inaptidão
inferioridade
pena de si
solidão
timidez

31. INDECISÃO
concessão
confusão
esquecimento
indiferença
procrastinação

32. MALDIÇÃO
blasfêmia
calúnia
crítica
depreciação
32. MALDIÇÃO (cont)
escárnio
gracejo grosseiro
mexerico
xingação

33. MEDO DE AUTORIDADE
mentira
decepção

34. MEDOS
fobia (todos os tipos)
histeria

35. MORTE

36 NERVOSISMO
agitação
dor de cabeça
excitação
inquietação
insônia
hábitos nervosos
tensão
  
37. OCULTISMO
adivinhação
amuleto
análise da letra (grafologia)
astrologia
cartomancia
conjuração
encantamento
escrita automática
feitiçaria
figa
hipnotismo
horóscopo
interpretação de sinais
invocação mágica
levitaçâo
magia branca
magia negra
pêndulo
percepção extrasensorial
tábua de Ouija
quiromancia

38. OPRESSÃO
desgosto
fardo
melancolia

39. ORGULHO
arrogância
ego
farisaísmo
importância 
insolência
vaidade

40. PARANÓIA
ciúme
confrontação
desconfiança
inveja
medos
perseguição
suspeita

41. PASSIVIDADE
covardia
desatenção
indiferença
letargia

42. PERSEGUIÇÃO
má fé
medo de acusação
medo de censura
medo de condenação
42. PERSEGUIÇÃO (cont)
medo de julgamento
sensibilidade

43. PERFEIÇÃO
crítica
ego
frustração
intolerância
ira
irritação
orgulho
vaidade

44. PREOCUPAÇÃO
ansiedade
apreensão
medo pavor

45. REBELIÃO
desobediência
insubmissão
obstinação
vontade própria

46. REJEIÇÃO
auto-rejeiçâo
medo de ser rejeitado
47. RELIGIÕES FALSAS
budismo
confucionismo
hinduísmo
islamismo
xintoísmo
taoísmo

48. RELIGIOSIDADE
erro doutrinário
formalismo
legalismo
medo de Deus
medo do inferno
medo da salvação perdida
obsessão doutrinária
ritualismo
engano

49. REPRESÁLIA
destruição
crueldade
mágoa
maldade
ódio
sadismo
  
50. SEITAS
Ba'hai
Ciência Cristã
Meninos de Deus
Mormonismo
Rosacruz
Seicho-No-Iê
Teosofia
Testemunhas de Jeová
Unitarianismo
 Sociedades e agências sociais que usam a Bíblia e Deus como base, mas deixam o sangue e a expiação de Jesus de lado

51.SENSITIVISMO
cônscio-de-si
medo de desaprovação
medo de homem

52. SEXO IMPURO
adultério
imaginação
cobiça fantasiosa
estupro
exibicionismo
frigidez
homossexualismo
incesto
lesbianismo
masturbação
prostituição

53. VÍCIO E COMPULSIVIDADE
álcool
cafeína
drogas
glutonaria
medicamentos
nicotina - tabaco

Amargura
            No livro de Hebreus, capítulo 12, versículo 15, há um aler­ta: "Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos PER­TURBE e, por meio dela, muitos sejam contaminados." A raiz de amargura é responsável por muitos problemas. Amargura guar­dada no coração durante muito tempo abrirá a porta à invasão dos demônios. Provavelmente, esta é a brecha mais aproveitada pelos espíritos imundos. Na maioria dos casos, a amargura é em relação a um membro da própria família.
            Os espíritos de amargura revivificam os incidentes dolorosos. O que aconteceu anos atrás é tão vivo na lembrança como se fosse hoje. Assim, a pessoa não trata dos problemas atuais, mas sempre tem na sua frente um acúmulo de mágoas. O espírito de imperdoabilidade vivifica todos os detalhes das mágoas e, sem cessar, as relembra na mente da pessoa. Nem mesmo a mágoa mais trivial é esquecida e perdoada.
            Sempre que a atitude de amargura é encontrada, podemos esperar encontrar os demônios de amargura, rancor (ressentimento) e ódio. Em alguns casos, a corrente de espíritos continua para incluir outros ou todos os espíritos daquele grupo.

Rebelião
            A rebelião é o espírito do anticristo — da desobediência e do des­respeito à autoridade. Deus estabeleceu autoridade no lar, na Igreja e no governo civil. Deus mesmo é nossa autoridade suprema. As­severar vontade própria, acima de qualquer nível de autoridade, na ordem divina de Deus, é o mesmo que entreter os demônios de rebelião. Para conservar a libertação neste setor é necessário uma submissão completa a toda autoridade constituída por Deus.

Controle
            Encontramos os espíritos de controle em casos como:
            (1) Um dos pais demonstrando controle anormal sobre um filho grande;
            (2) marido ou esposa dominando o outro;
            (3) um pastor sendo um dita­dor, em vez de ser pastor;
            (4) um membro de um grupo de oração controlando o grupo ou outros membros do grupo.
            Os métodos de controlar podem incluir visões falsas, revelações, profecias, etc. Tal controle é igual à feitiçaria - procurando controlar outra pessoa (levando-a a fazer aquilo que você quer dela) pelo uso dos poderes de espíritos maus consciente ou inconscientemente.
            O ministro de libertação deve preparar-se para ministrar às víti­mas dos espíritos de controle. Leva a pessoa dominada a renunciar a todo o controle demoníaco, declarando sua libertação da escravi­dão na base da liberdade em Jesus Cristo, e a recusar qualquer con­trole.
            A pessoa liberta deve aprender a exercer sua própria vontade e a tomar suas próprias decisões. Ela provavelmente precisará de libertação dos espíritos de insegurança, inferioridade e medo. Tam­bém os espíritos de condenação vão tentar convencê-la que ela está ferindo a outra pessoa com quem tem tido tão grande ligação.
            Tal­vez a vítima vá precisar de ajuda para distinguir entre sua pessoa e os demônios que estão nela. Ao conseguir isso, a vítima pode amar a pessoa, mas odiar os demônios que procuram controlá-la.

Represália
            Geralmente, essa tribo vem da raiz de amargura. Esses espí­ritos instigam a retribuição de mal por mal. Manifestações inte­ressantes têm sido observadas durante a libertação de crianças com esse tipo de espírito. Sentadas no colo de um dos pais, du­rante a libertação, temo-las visto beliscar, morder ou bater no pai. A disposição da criança se modifica no instante em que os demônios são expulsos. Adultos, em geral, respondem com pa­lavrões ou atos de desrespeito.

Rejeição
            A porta para a entrada do demônio de rejeição é geralmente aberta durante a infância e até mesmo antes de nascer. Quando uma criança não é desejada, o feto está aberto para receber um demônio de rejeição. Estou a par do fato de que uma sugestão dessa é repugnante para muitas pessoas. Elas acham muito injusto que tal coisa seja possível.
            Temos de nos lembrar que o diabo não é nada cavalheiro. Mais propriamente, ele é extremamente mau e não hesita em tomar vantagem por completo de qualquer situa­ção que promoverá seus objetivos malditos. Satanás tem muito prazer em achar nosso "calcanhar de Aquiles" como seu alvo, aproveitando nossos momentos mais fracos para atacar-nos. Quando é que a pessoa está sem defesa? Antes de nascer e du­rante a infância.
            Foi dito de João Batista, antes que ele nascesse: "...será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno" (Lucas 1:15b). Uma vez que o Espírito Santo entrou em João Batista antes de ele nascer, não devemos duvidar da possibilidade da entrada de um espírito maligno numa pessoa antes de seu nascimento.
            Uma mãe solteira veio a mim para aconselhamento. Por causa das circunstâncias da concepção do nenê, ela confessou que não tinha querido a criança e tinha pensado em fazer um aborto. Na época de sua consulta comigo, ela já estava no oita­vo mês de gestação. Vários demônios foram expulsos do feto, inclusive o espírito de rejeição. Quando esses espíritos foram con­frontados, a mãe grávida sentiu dores agudas na área do ven­tre. Essas dores desapareceram completamente quando os de­mônios saíram pela boca da mãe.
             O ministro de libertação deverá perguntar a todos que o pro­curam sobre a possibilidade de terem rejeição. Isso é extremamen­te comum.
            A maioria das crianças adotivas estarão com espíritos de rejei­ção. As circunstâncias que envolvem a adoção da criança podem abrir uma brecha para a entrada dos espíritos de rejeição.
            Geralmente, a rejeição se tornará um monstro de três cabe­ças. Além do espírito básico de rejeição, estará também um espírito de auto-rejeição. A presença destes demônios é logo notada pela incapacidade da pessoa de aceitar amor ou de oferecer amor aos ou­tros. Porque foi rejeitada antes, a pessoa se torna medrosa no que se refere às relações de amizade, pelas quais ela poderia ser ferida de novo. Ela tem medo de aceitar o amor dos outros, e mantém-se à distância. O caminho está preparado para o medo de rejeição.
            A auto-rejeição aparece para aumentar o tormento. Alguém que se sente rejeitado pelos outros concluirá que há alguma coi­sa errada nele, e aquilo faz com que os outros o desprezem. Os pensamentos dele se voltam para ele mesmo, e ele começa a detestar-se. Isso é auto-rejeição.

Indecisão
            Esses são espíritos mentais. E são bem comuns. Uma pessoa geralmente deve ser capaz de pesar os fatores envolvidos e tomar uma decisão, mas esses espíritos podem atormentá-la até nas de­cisões mais simples. Toda decisão parece uma crise de grande ta­manho. Quando é incapaz de tomar uma decisão, ela a adia.
            A indecisão a leva ao adiamento. Quanto mais ela pondera, tanto mais confusa se torna. Em desespero ou frustração, ela compro­mete sua decisão e abre mão do que poderia ser o melhor. Ou foge da responsabilidade de tomar urna decisão esquecendo-a.    
            Em alguns casos, o adiamento precede a indecisão e é o espírito-chefe. O sinal-chave da presença de um espírito de adiamen­to numa criança é quando ela repete vez após vez: "Espere um minuto, mãe". Ela pretende ser obediente, mas o espírito de esqueci­mento apaga aquilo de sua mente. Ao ser lembrada, ela dirá: "Oh! esqueci". Então, a mãe aplica sua autoridade. Quando isso acon­tece repetidamente, a criança pode tornar-se teimosa e rebelde.

Auto-engano
            "Seu é o que erra e o que faz errar." (Jó 12:16b.) O Senhor nos deu este versículo uma vez, enquanto estávamos ministran­do. Por mais de 20 anos, o Sr. J. havia se enganado crendo que estava prestes a receber uma grande revelação espiritual a res­peito da Trindade. Ele cria que a revelação iria surpreender o mundo cristão.
            O Sr. J. demonstrou para nós como ele pensava que a revelação viria. Com todo cuidado, ele dobrava uma folha de papel várias vezes e rasgava uns pedacinhos. Ao desdobrar cada pedacinho podíamos ver um símbolo ou letra. Ele cria que, um dia, ele poderia rasgar e interpretar símbolos inspirados pelo Espírito Santo e que revelariam de uma vez para sempre o mis­tério da Divindade. Auto-ilusão, auto-sedução e orgulho (espíritos colegas) convenceram-no de que ele, um "ilustre desconhecido", se tornaria conhecido no mundo inteiro.
            Todo o seu problema vinha de rejeição. Seu pai, um pastor, o havia rejeitado desde a infância. Numa tentativa de receber apoio e amor de seu pai, o Sr. J. abriu-se aos espíritos de ilusão, que o convenceram não somente de que ele seria famoso, mas tam­bém de que sua fama viria através de uma revelação toda espe­cial que ganharia a admiração de seu pai.
            A renúncia da ilusão não foi fácil para Sr. J. Ele tinha um grande medo de desapontar a Deus. Nesses casos de auto-engano, a pessoa tem de ser confrontada com o erro, e a ilusão tem de ser renunciada. Quando alguém deixa de concordar com as menti­ras dos demônios, ele pode conservar sua libertação.

Perfeição
            Há um lugar certo para a organização, a ordem ou uma obra bem feita. O demônio de perfeição faz destes atributos um cativei­ro. Por exemplo, uma pessoa organiza seu dia. Ela sabe tudo o que fará e ajusta tudo dentro do seu horário. Ela se prende a esse horário, no qual não há lugar para variação. É um plano perfeito.
            Ela está orgulhosa de ser capaz de planejar e agir tão bem. En­tão, alguma coisa ou alguém interfere no plano. Ela fica irritada. Agora, ela não pode cumprir seu horário. Não pode adaptar-se à interrupção. A frustração toma conta dela. A raiva sobe contra a pessoa ou a coisa que interferiu em seus planos. Assim, uma tribo de demônios toma conta dela. O conflito é tanto interior quanto exterior.
            Freqüentemente, a rejeição está por detrás da perfeição. O rejeitado esforça-se à perfeição numa tentativa de ganhar res­peito e aceitação. Em outros casos, a perfeição é uma compen­sação para a inferioridade.

Fardo Falso
            O diabo tem grande prazer em derrubar os cristãos. O dia­bo, diferentemente do que faz Deus, porá sobre os filhos de Deus muito mais do que eles podem suportar. Jesus declarou que o jugo dEle é suave e o fardo dEle é leve.
            Um fardo falso é pesadíssimo e geralmente é auto-assumido. Até um fardo piedoso pode vir de Satanás. Deus tem um tempo e uma maneira, tanto quanto um objetivo. Fluir com o Espírito tira toda a tensão.. Muitos crentes precisam de libertação dos falsos fardos, respon­sabilidades e compaixões - aqueles que não são de Deus.

Erro Religioso
            O erro religioso é uma designação bem geral e abrange: reli­giões falsas, cultos "cristãos", práticas ocultas e doutrinas fal­sas. Envolvimento com qualquer dessas fontes de erro pode abrir a porta aos espíritos demoníacos. A associação ou o contato não têm de ser extensivos.
            Qualquer cristão que foi envolvido com qualquer tipo de erro religioso deve renunciar a ele. Na maioria dos casos, a liber­tação é necessária para livrá-lo da opressão. Esses demônios de erro religioso têm sido a causa de: confusão mental, escravidão mental, incompreensão, depressão, medos, dores no corpo, do­enças, orgulho, resistência ao ensino, resistência à verdade bíbli­ca e impedimentos espirituais (à oração, à leitura da Bíblia, a ouvir o sermão, aos dons do Espírito Santo e à fé).