Uma das primeiras
responsabilidades que recebi quando assumi a posição de coordenador da rede
internacional de batalha espiritual em 1990, foi de visitar às várias regiões
do mundo para conhecer aqueles que entendiam pelo menos um pouco sobre guerra
espiritual a nível estratégico e que estavam tentando praticá-la de alguma
forma. Sendo que muito disso era novidade para mim nesses anos, freqüentemente,
eu me posturei como ouvinte e aprendiz. Não demorou muito para eu começar a
reconhecer que um padrão discernível de continente
Por isso, comecei a fazer
perguntas sobre a Rainha dos céus. A bíblia nos diz que se somos ignorantes nos
ardis do diabo ele vai tomar vantagem de nós. (II Coríntios 2:11).
Quais são os ardis da Rainha
dos céus? Nessas alturas, eu comecei a perceber que ela deveria ser o
principado mais importante sob o comando de Satanás, mas qual era o seu modo
de operação? Por anos, só recebíamos pedacinhos desconexos, mas eu não tinha
dúvida de que algum dia Deus iria mostrar a resposta. Agora, eu creio que uma
das razões que não chegamos a um consenso internacional é porque Deus sabia que
não estávamos prontos, e, Ele mesmo estava orientando a agenda.
Também planejamos parar pelo
caminho em Istambul por alguns dias para encorajar e orar com os intercessores
que estavam participando da Jornada de Reconciliação. Hoje, eu vejo que a
Jornada de Reconciliação foi o fator principal na agenda de Deus para
confrontar a Rainha dos céus.
A Jornada de Reconciliação,
uma visão de Lynn Green, da Jocum, é a expedição de oração mais maciça da
década. O desenho é muito simples: mobilizar intercessores cristãos para
caminhar todas as rotas conhecidas da primeira cruzada com apenas um item em
pauta: arrepender-se aos muçulmanos e judeus pelos pecados que os nossos
antepassados cristãos cometeram contra eles nas primeiras cruzadas há 900 anos
e nas cruzadas subseqüentes.
Os muçulmanos e judeus
carregam lembranças diferentes. Para eles, as cruzadas podiam ter acontecido
ontem. Nas suas escolas são ensinados a interpretar crentes e cristianismo,
pelo menos parcialmente, à luz das cruzadas. Eles aprendem, entre outras
coisas, que quando os cristãos entraram em Jerusalém no final da primeira
cruzada de julho de 1099, eles massacraram 30.000 civis muçulmanos indefesos,
incluindo mulheres e crianças, a sangue frio. Eles aprendem que 6.000 judeus
que moravam em Jerusalém naquela hora fugiram para uma sinagoga e pensavam ali
dentro que estariam seguros, mas os soldados trancaram as portas do lado de
fora e incendiaram a sinagoga. Enquanto os judeus queimavam até a morte nesse
holocausto do Século XI, os soldados cavalgavam em volta da sinagoga debaixo de
bandeiras da cruz cristã, abafando os gritos dos que morriam cantando hinos
cristãos.
Felizmente agora, através de
líderes como John Dawson, Cindy Jacobs, Lynn Green e outros sabemos que nós
cristãos que hoje vivemos podemos fazer algo sobre essas situações através de
arrependimento por identificação. As feridas do passado podem ser curadas se
nos humilharmos, orarmos, buscarmos a face de Deus e nos convertermos dos
caminhos maus como lemos
Tive o privilégio de estar em
Cologne, na Alemanha no Domingo de Páscoa de 1996, para comissionar o primeiro
grupo de intercessores que começaram a Jornada de Reconciliação. Era um
aniversário de 900 anos no dia que Pedro O Ermitão comandou as suas tropas na
primeira cruzada. Nossa visita a Istambul em agosto de 1997 ocorreu no meio
dessa expedição. Doris e eu esperamos estar presentes para receber os
intercessores quando terminarem em Jerusalém em julho de 1999.
Alice disse, que eu me
lembre, que ela tinha orado por nós das 2:00 às 5:00 da manhã. Tal coisa não
era totalmente fora do normal — já tinha acontecido antes. Mas essa vez, o
Senhor mostrou a ela como Doris e eu estávamos a orar no templo da Diana em
Éfeso e no trono de Satanás (Apocalipse 2:13)
Alice disse, usando
Apocalipse 2:17, que enquanto em Pérgamo eu iria receber maná oculto, uma pedra
branca e um nome novo. A pedra branca está no meu escritório agora
Assim que cruzamos a divisa
do templo próprio, o corpo da Doris ficou elétrico! Por anos, Doris tinha um
ministério de libertação, e , por isso ela desenvolveu uma sensibilidade acima
dó normal para essas coisas. Não havia erro. "O poder está aqui
ainda!" ela disse. Nós achamos isto estranho, porque não parecia que o
altar da Diana estava em uso para adoração ou sacrifícios ou tais coisas.
Somente mais tarde nós chegamos a crer que o ponto energético central
provavelmente não esteja nas ruínas do templo, e sim, num lugar na vizinhança.
Falaremos mais sobre isso adiante.
Quando nós oramos no trono
de Satanás (o altar de Zeus) em Pérgamo, Doris não sentiu a mesma presença dos
poderes das trevas. Talvez isso seja porque o altar já foi levado à Alemanha e
reconstruído num museu de Pérgamo
Até aí consta a história.
Agora, eu quero indagar. Seria fora de cogitação supor que o seguinte podia ter
passado pela mente da Rainha dos céus? Será que a Rainha dos céus executou
talentosamente o que George Otis Jr. chama "um engano adaptativo"?
Depois de Paulo e João ministrarem em Éfeso, o culto à Diana mergulhou de vez.
Éfeso se tornou o centro mundial de cristianismo. Daí em diante, a Rainha dos
céus não teria mais uso da máscara da Diana. Mas, a sua tarefa de Satanás permaneceu:
a cegar as pessoas e mantê-las em trevas espirituais.
Então será que a Rainha dos
céus começou a se perguntar: sendo que ela não foi bem sucedida em impedir
cristianismo de fora, que talvez fosse
meio de impedir pessoas de serem salvas do lado de dentro? Mas como?
Nessas alturas, a verdadeira Maria está no céu com o seu Filho. Seria possível
fabricar uma falsa Maria dentro de cristianismo que podia ser capacitada pela
Rainha dos céus para fazer milagres, e aparecer, e então atrair adoração em igrejas
cristãs que deveria ser dada somente a Jesus? Assim, haveria uma maneira de
transferir o poder que recebia uma vez pela Diana, à falsa Maria, aí mesmo na
cidade de Éfeso. Se as pessoas não podem adorar a Diana, vamos ver se podem
adorar a falsa Maria!
Eu quero ser bem entendido
por todos que eu estou usando o termo "falsa Maria" para distinguir
entre a Maria verdadeira, a mãe de Jesus e a Maria que recebe orações e
intercessão. A Maria verdadeira é abençoada entre as mulheres como o anjo
Gabriel declarou (Lucas 1:28). Nunca foi, e, nunca terá outra mulher igual.
Porque Deus assim agraciou, também precisamos honrar a ela. Ela está hoje no
céu com seu Filho. A bíblia não dá detalhes do que ela estaria fazendo, mas eu
posso crer que ela ficaria horrorizada com o que a Rainha dos céus está fazendo
aqui na terra, na sua tarefa de Satanás, para manter as pessoas cegas a Jesus e
ao Seu amor.
Quando Doris e eu fizemos um
tour no Vaticano em Roma há alguns anos atrás, tivemos dificuldade em
compreender por que uma estátua da Diana dos efésios estaria situada numa sala
do Vaticano com outras estátuas dos santos cristãos. Depois de visitar a
Éfeso, nós temos uma idéia do porquê.
A extensão da falsa Maria, em
relação a sua exaltação capacitada pela Rainha dos céus, fica a critério de
cada um. Muitos, ficaram chocados no dia 25 de agosto de 1997, quando a revista
"Newsweek" reportou que nos últimos quatro anos, o papa tem recebido
4.340.429 pedidos encorajando a ele declarar oficialmente que a virgem Maria é
"co-redentora com Cristo". Quando o papa visitou Cuba em 1998, ele
coroou a imagem da Virgem de Merced, declarando ela a Rainha da Cuba. Acontece
que o mesmo ídolo é adorado pelos devotos de satanismo cubano, conhecido como
Santería.
Se O Cabeça Jesus, está dizendo para o corpo, a Igreja, para vencer (nikao) e confrontar os poderes das trevas em guerra espiritual a nível estratégico explícito, o que deveria ser feito em relação a situação que acabo de descrever?